Atuação do farmacêutico na redução do número de casos de intoxicação medicamentosa associada à automedicação em idosos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.44114Palavras-chave:
Intoxicação; Saúde do idoso; Farmacovigilância; Automedicação.Resumo
O objetivo foi compreender a efetividade da atuação do farmacêutico na prevenção e redução do número de casos de intoxicação medicamentosa em idosos atribuída à automedicação. Seguindo as recomendações adaptadas da diretriz PRISMA, foi feita a busca nas bases de dados PubMed e MEDLINE, considerando como critérios de elegibilidade a disponibilidade do texto completo, idioma e ano de publicação, sendo incluídos apenas estudos publicados em português ou inglês, entre janeiro de 2013 e setembro de 2023. Evidenciamos que o farmacêutico é fundamental para reduzir o uso de medicamentos potencialmente inapropriados prescritos aos idosos, alertar sobre possíveis efeitos adversos, identificar idosos de risco para automedicação e manejar a polifarmácia da melhor forma possível. A facilidade do acesso a tais profissionais os torna fundamentais para o processo de educação em saúde, orientações sobre autocuidado, controle da automedicação, instruções de uso correto de medicações prescritas e identificação precoce de efeitos adversos para evitar o mascaramento de doenças graves. Apesar de bem estabelecido, o papel do farmacêutico na redução do número de casos de intoxicação por automedicação em idosos ainda não é exercido com a frequência esperada. Novas pesquisas devem identificar as principais barreiras para a atuação do farmacêutico na prevenção da automedicação irresponsável em idosos, determinar estratégias para identificação de idosos com maior risco e protocolos de intervenção. Somente assim, a intervenção farmacêutica será padronizada e poderá ser colocada em prática para reduzir os casos de intoxicação por automedicação em idosos.
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