A influência do aleitamento materno exclusivo em recém nascidos pré-termo e no seu desenvolvimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i13.44115

Palavras-chave:

Aleitamento materno exclusivo; Pré-termo; Leite materno; Obesidade infantil.

Resumo

A amamentação é essencial para o crescimento e desenvolvimento da criança. Ela abrange muito mais do que apenas o ato de alimentar, o impacto que ele tem na recuperação de pré termos é notório. O presente estudo teve como objetivo correlacionar o aleitamento materno exclusivo com o desenvolvimento de recém nascidos prematuros, a amamentação de forma exclusiva beneficia na prevenção de doenças e desenvolvimento psicomotor, na prevenção da obesidade infantil entre outros. O leite materno é cheio de constituintes que beneficiam a criança em todos os aspectos. Essa pesquisa será realizada através de uma revisão de literatura, será feita uma seleção de artigos relacionados com o tema e foi considerado como critério de inclusão os artigos, que abordam o aleitamento materno, seus benefícios para a recuperação de prematuros, seus benefícios para o desenvolvimento do durante a sua primeira infância, estudos que relacionam a obesidade infantil com o aleitamento materno e pontos importantes sobre o aleitamento exclusivo, complementar e propriedades do leite materno. Foi encontrado que mais de 60% das mães não realizam AME pelo tempo ideal e da forma indicada, muitas vezes por conta do leite que secou ou parou de descer, mas também pela falta de tempo devido a licença maternidade e fatores externos. Conclui-se que o aleitamento materno de forma exclusiva auxilia na recuperação de recém nascidos pré termo, ajuda no desenvolvimento e crescimento adequado da criança e gera um impacto positivo nos padrões alimentares e no funcionamento dos sistemas do corpo humano

Referências

Alves, F. N., et al. (2020). Impacto do método canguru sobre o aleitamento materno de recém-nascidos pré-termo no Brasil: uma revisão integrativa. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 25(11), 4509-4520.

Amaral, D. A., et al. (2015). Impacto de uma intervenção pró-aleitamento nas taxas de amamentação de prematuros inseridos no método mãe canguru. Revista de Atenção Primária à Saúde. 18(1), 57–63.

Baia, L., et al. (2013). Utilização de sucedâneos do leite materno no primeiro mês de vida. Revista de Atenção Primária à Saúde, 16(4), 437–443.

Barbosa, K. I. P., et al. (2020). Fatores sociodemográficos maternos associados ao aleitamento materno exclusivo. Revista Cuidarte. 11(1), 1-12.

Bortolini, G. A., et al. (2018). Breastfeeding is associated with children 's dietary diversity in Brazil. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 24(11), 4345–4354.

Bruxel, R., et al. (2019). Análise de proteína e micronutrientes em amostras de leite humano. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 13(78), 94-201.

Cerón, M. L., et al. (2012). La inasistencia al programa Madre Canguro desde la teoría de la incertidumbre y del modelo Dreyfus. Avances en Enfermería, 30(3), 70-82.

Costa, G. C., et al. (2020). Avaliação da mamada, autoeficácia do aleitamento materno e fatores influentes no desmame precoce em primíparas. Multitemas, 25(59), 191-210.

Costa, J. L., et al. (2022). Characterization of the transition to oral feeding in premature newborns. CoDAS, 34(5), e20210136.

Correia V. P., et al. (2020). O impacto da obesidade infantil no Brasil: Revisão Sistemática. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, 14(85), 177–183.

Chagas, P. D. G., et al. (2017). Aleitamento materno: fatores que influenciam no desmame precoce. Revista Saúde. 11(1), 45-45.

De Oliveira. A. G., et al. (2018). Cuidados nutricionais no recém-nascido de muito baixo peso. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. 18(2), 148-154.

Fonseca, R. M. S., et al. (2021). O papel do banco de leite humano na promoção da saúde materno infantil: uma revisão sistemática. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 26(1), 309–318.

Freitas, R. F., et al. (2019). Composição em ácidos graxos do leite maduro de nutrizes. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (RBSMI). 19(4), 827-836.

Ferreira, H. L. O. C., et al. (2018). Aleitamento materno: fatores que influenciam no desmame precoce. Revista Saúde. 11(1), 45-45.

Garcia, J., et al. (2022). Impacto do aleitamento materno exclusivo no desenvolvimento de crianças nascidas pré-termo. Brazilian Journal of Motor Behavior 2022 Supplement. 16, 134-134. (1p).

Gurgel, A. K. C., et al. (2013). Dificuldades relacionadas ao aleitamento materno em recém-nascidos prematuros: Revisão Integrativa Da Literatura. Journal of Nursing UFPE / Revista de Enfermagem UFPE, 7(12), 7181–7187.

Gnoatto, T. M., et al. (2018). Prevalência e determinantes do aleitamento materno exclusivo e uso de fórmulas infantis em crianças de 0 a 6 meses no Município de Itapejara D’Oeste-Pr. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, 11(69), 27–37.

Lawlor, G. C. O., et al. (2018). Caracterização de variáveis clínicas e do desenvolvimento motor de recém-nascidos prematuros. Revista de Atenção Primária à Saúde. 21(2), 177-181.

Lopes, A. M., et al. (2015). Amamentação em prematuros: caracterização do binômio mãe-filho e autoeficácia materna. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 28(1), 33–43.

Maciel, I. V. L., et al. (2014). O aleitamento no contexto da prematuridade: O discurso materno. Revista de Enfermagem UFPE. 8(5), 1178-1184.

Masquio, D. C. L., et al. (2014). Aleitamento materno exclusivo atenua riscos cardiovasculares e estado inflamatório em adolescentes obesos.Brazilian Journal of Food & Nutrition / Alimentos e Nutrição. 25(1), 33-39.

Nazareth, M. C. L. R., et al. (2017). Conhecimento sobre aleitamento materno em puérperas de um hospital público do interior de São Paulo. Revista Saúde. 11(1/2), 33-47.

Oliveira, J. A. N. (2016). A influência da família na alimentação complementar: relato de experiências. Demetra: Food, Nutrition & Health / Alimentação, Nutrição & Saúde. 11(1), 75–89.

Neves, P. M. J. et al. (2010). Importância do tratamento e prevenção da obesidade infantil. Educação Física em Revista. 4(2), 50–61.

Peça, R., et al. (2019). Aleitamento materno como fator protetor da obesidade infantil: uma revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento.Portugal. 2019 Supplement, 13, 1023-1035.

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Núcleo de tecnologia educacional da Universidade Federal de Santa Maria. 1.

Pinzon, M. P. et al. (2018). Utilização de leite materno em lactário por bebês internados em unidades de terapia intensiva. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 31(2), 1–7.

Silva, E. S., et al. (2015). Doação de leite materno ao banco de leite humano: conhecendo a doadora. Demetra: Food, Nutrition & Health / Alimentação, Nutrição & Saúde, 10(4).

Silva, R. K. C., et al. (2014). O ganho de peso em prematuros relacionado ao tipo de leite. Revista Eletronica de Enfermagem. 16(3), 535-541.

Stelmak, A. P., et al. (2017). Share applicability recommended by kangaroo method. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental. 9(3).

Steinberg, C., et al. (2021). Oral motor disorder and feeding difficulty during the introduction of complementary feeding in preterm infants. CoDAS, 33(1).

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aleitamento materno. Prevalência e práticas de aleitamento materno em crianças brasileiras menores de 2 anos 4: ENANI 2019. Documento eletrônico Rio de Janeiro, 2021. (108 p.).

Vicari, E. C., et al. (2018). Aleitamento materno, a introdução da alimentação complementar e sua relação com a obesidade infantil. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 7(40), 72-83.

Downloads

Publicado

26/11/2023

Como Citar

MACHADO, D. R.; SILVA, M. C. da . A influência do aleitamento materno exclusivo em recém nascidos pré-termo e no seu desenvolvimento. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 13, p. e29121344115, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i13.44115. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44115. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde