Conhecimento feminino sobre a fisioterapia pélvica na atenção primária

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.44132

Palavras-chave:

Saúde da Mulher; Fisioterapia; Pelve; Conhecimento; Atenção primária à saúde.

Resumo

A fisioterapia pélvica atua na prevenção de disfunções, reabilitação do assoalho pélvico e melhora na qualidade de vida. Entretanto devido à falta de divulgação não alcança visibilidade ao público que necessita desse atendimento. O presente estudo teve como objetivo analisar, qual o nível de conhecimento das mulheres do Distrito Federal (DF) sobre a atuação da fisioterapia pélvica na atenção primária?. A pesquisa foi realizada via Google Forms, contando com a participação de 171 mulheres residentes do DF com a faixa etária de 18 a 80 anos. O questionário foi disponibilizado de forma On-line por meio de links divulgados pelas mídias sociais e a coleta só foi iniciada após o parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa. Foi identificado que 90,64% das mulheres nunca procuraram a fisioterapia pélvica e 7,6% declararam já ter procurado. Das que já procuraram 15,38% foi para prevenção e 84,61% para tratamento. As principais queixas apresentadas pelas mulheres foram coceira vaginal com 35,7%, perda de libido com 33,9%, ardor vaginal com 25,7% e vazamento de urina com 22,8%. Dessa forma foi visto que a fisioterapia pélvica ainda tem uma baixa visibilidade pelo público feminino, onde o tratamento é o meio que algumas ainda procuram dentro da área. Evidenciando que essa especialidade precisa de mais estratégias de marketing para disseminar e difundir a respeito dessa área, em especial voltada a atenção primária. Dessa maneira o público feminino terá mais acesso à informação, principalmente voltada à prevenção.

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Publicado

17/11/2023

Como Citar

ANDRADE, J. A. de .; COSTA, L. L. L. .; CAVALCANTE, S. da C. .; SILVA, C. E. de S. . Conhecimento feminino sobre a fisioterapia pélvica na atenção primária. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 12, p. e95121244132, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i12.44132. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44132. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde