Estudo quantitativo da utilização de medicamentos psicotrópicos dispensados em uma farmácia pública do município de São Miguel do Iguaçu, Paraná
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i13.44204Palavras-chave:
Medicamentos; Psicotrópicos; Doenças; SUS; Farmácia.Resumo
Introdução: O acesso aos medicamentos necessários à recuperação da saúde é um direito assegurado na maioria dos países, mas, atualmente um terço da população mundial não tem acesso a benefícios que podem ser proporcionados por um tratamento farmacológico essencial. No Brasil, a população tem acesso fácil a medicamentos gratuitos, fornecidos pelo SUS (Sistema único de saúde), para diversas doenças. Atualmente o país se encontra com números alarmantes que só crescem de casos de doenças como depressão e ansiedade, e a população se encontra rendida a medicamentos controlados em busca do tratamento ou da estabilidade da doença. Objetivo: Propõe-se, portanto, no presente trabalho a temática principal de apontar as quantidades dispensadas anualmente de medicamentos psicotrópicos para a população são-miguelense durante cinco anos, dentre eles, um ano apresentado passava pela pandemia da Covid-19. Materiais e métodos: a presente pesquisa fundamentou-se no levamento de dados indicadores do número de medicamentos psicotrópicos dispensados por classe medicamentosa, na forma de comprimidos, que foram dispensadas pela farmácia básica municipal de São Miguel do Iguaçu, Paraná, de 2017 até 2021. Resultados e discussão: o município tem altas taxas de dispensação de medicamentos controlados, embora a população seja menor que 30 mil habitantes, principalmente de medicamentos antidepressivos, anticonvulsivantes, antipsicóticos e benzodiazepínicos. Conclusão: ficou evidente os números alarmantes de dispensação em alguns anos, em certas classes, deixando o alerta para o consumo excessivo de medicamentos controlados na atualidade, que só vem crescendo com o passar dos anos, em todas as faixas etárias de idade.
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