O cuidar através da Medicina tradicional chinesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i13.44205

Palavras-chave:

Auriculoterapia; Ventosaterapia; Dor.

Resumo

A dor afeta grande parte da população em algum momento da vida. A auriculoterapia e a ventosaterapia são intervenções da medicina tradicional chinesa (MTC), que são técnicas não medicamentosa sugerida para o tratamento da dor crônica e psicossomática, dentre outras indicações. O estudo teve como objetivo, investigar os efeitos da auriculoterapia e da ventosaterapia no tratamento da dor. Trata-se de uma pesquisa de campo, experimental, do tipo descritiva, com abordagem quantitativa, realizada com colaboradores de uma Instituição de Ensino Superior em Teresina/PI. Os voluntários foram atendidos semanalmente durante 10 meses e responderam a dois questionários, um elaborado pelo pesquisador, com dados pessoais e ocupação, e outro, o Inventário Breve de Dor (IBD), que avaliava a dor, intensidade, localização anatômica da mesma, e a inferência deste sintoma sobre o dia a dia, humor, sono, atividade laboral e qualidade de vida, estava presente no questionário, a escala visual analógica (EVA) que tinha como objetivo mensurar a intensidade da dor. O questionário foi aplicado individualmente antes da primeira intervenção e depois mensalmente. Os resultados do estudo mostraram eficácia das técnicas utilizadas para tratar a dor e a repercussão desta sobre a qualidade de vida do indivíduo. Sugere-se então, a implementação destas nas abordagens relacionadas ao quadro álgico, visto que as mesmas além de serem de simples aplicação, são de baixo custo e seus resultados são eficientes.

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Publicado

03/12/2023

Como Citar

SILVA , S. V. P. da .; ALBUQUERQUE NETO , J. F. de .; CARVALHO, A. F. M. de; VAZ, I. M. L. .; MENDES, J. de A. S. .; COSTA, J. V. . O cuidar através da Medicina tradicional chinesa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 13, p. e97121344205, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i13.44205. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44205. Acesso em: 20 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde