Perfil de exames de citopatologia ginecológica realizados em uma clínica do norte do Piauí: análise documental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4440

Palavras-chave:

Colo do útero; Exame ginecológico; Saúde da mulher

Resumo

Objetivo: analisar o perfil dos exames de citopatologia ginecológica encontrados em um município do norte do Piauí. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa e de natureza documental no qual foram utilizados dados de registros secundários de um laboratório de citopatologia ginecológica do norte do Piauí, do período de julho a outubro de 2019. Resultados: observou-se uma maior expressão de alterações na faixa etária de 51 anos ou mais sobre a quantidade de mulheres assistidas no período estudado, além da prevalência de cocos e lactobacilos. O exame citopatológico é uma das prioridades do Ministério da Saúde, sendo importante na detecção de lesões que possam acarretar câncer do colo do útero. Conclusão: ações de divulgação e incentivo à realização deste exame pode reduzir o número de casos de câncer de colo de útero no Brasil.

Biografia do Autor

Guilherme Antônio Lopes de Oliveira, Cristo Faculdade do Piauí

Doutorado em Biotecnologia pela Rede Nordeste de Biotecnologia - UFPI, com estágio de Doutorado Sanduíche no Departamento de Farmacologia da Universidade de Sevilha - Espanha. Especialista em Docência do Ensino Superior e em Análises Clínicas e Microbiologia pela Universidade Cândido Mendes. Bacharel em Biomedicina pela Faculdade Maurício de Nassau / Aliança. Tem experiência em bioprospecção de produtos naturais com ênfase em antioxidantes e anti-inflamatórios. Comendador da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí. Professor dos cursos de graduação em farmácia, enfermagem, fisioterapia, serviço social e pós-graduação da Cristo Faculdade do Piauí - CHRISFAPI.

Referências

Almeida, M. S.; Argolo, D. S.; Júnior J. S. A.; Pinheiro, M. S. & Brito, A M. G. de (2010). Tricomoníase: prevalência no gênero feminino em Sergipe no biênio 2004-2005. Ciência & Saúde Coletiva, 15, 1417-1421. doi: 10.1590/S1413-81232010000700052

Alves, J. F. et al (2016). Exame colpocitológico (papanicolau): O conhecimento das mulheres sobre o preventivo no combate do câncer de colo do útero. Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, 9 (2). Recuperado em http://revista.fmb.edu.br/index.php/fmb/article/viewFile/228/205

Brasil (2016). Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Instituto Nacional do Câncer, Coordenação Geral de Ações Estratégicas, Divisão de Apoio a Rede de Atenção Oncologia. Diretrizes Brasileiras para o rastreamento de câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: INCA. Recuperado em 11 de Maio, 2020, http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/rastreamento_cancer_colo_utero.pdf

Brasil (2002). Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev). Falando sobre câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: MS/INCA. Recuperado em 11 de Maio, 2020, http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/falando_cancer_colo_utero.pdf

Costa, A. C. C.; Brasil, M. L.; Oliveira, V. da S.; Pedroso, V. T. & Ferreira, M. M. (2017). Motivos da não adesão das mulheres ao exame citopatológico do colo uterino. Anais da 14ª Mostra De Iniciação Científica. Congrega Urcamp, 617-618 . Recuperado em http://revista.urcamp.tche.br/index.php/congregaanaismic/article/view/992/637

Ferreira, F. M. S.; Andrade, J. C. de.; Wolkartt, C. F.; Abizaid, M. K. & Guerra, M. R. (2016). A visão das mulheres sobre o exame de papanicolau: um artigo de revisão. Revista de APS, 19 (1). Recuperado em http://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/16087

Lemos, A. R. M. de; Silva, M. S. & Segati, K. D. (2016). Lesão de alto grau e carcinoma escamoso: um estudo de prevalências em pacientes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Anápolis, GO, Brasil. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 49 (2), 152-157. doi: 10.21877/2448-3877.201600494

Lima, A. P. W. & Rossi, C. O. (2016). Ocorrência de vaginose bacteriana no exame citológico de pacientes de um hospital de Curitiba. Revista Saúde e Desenvolvimento, 7 (4), 166-178. Recuperado em http://www.uninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/397/286

Manzo, B. F; Silva, J. M. de A.; Souza, R. C. de; Souza, S. R. & Pereira, S. M. (2011). Fatores relacionados a não continuidade da realização do exame citológico Papanicolau. Percurso Acadêmico, 1 (2), 228-242. doi: 10.5752/P.2236-0603.2011v1n2p228-242

Proszek, C. V. C.; Rodrigues, L. dos S.; Santos, C. M. S. dos & Kruno, R. B. (2017). Fatores que influenciam mulheres a não adesão do exame papanicolau. SEFIC 2017. Recuperado em http://anais.unilasalle.edu.br/index.php/sefic2017/article/view/667/606

Santos, T. L. da S.; Silveira, M. B. & Rezende, H. H. A. (2019). A Importância do Exame Citopatológico na Prevenção do Câncer do Colo Uterino. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, 16 (29), 1947. doi: 10.18677/EnciBio_2019A151

Silva, G. P. F.; Cristovam, P. C. & Vidotti, D. B. (2017). O impacto da fase pré-analítica na qualidade dos esfregaços cervicovaginais. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 49 (2), 135-140. doi: 10.21877/2448-3877.201600470

Silveira, A. C. de O.; Souza, H. A. P. H de M. de & Albini, C. A. A. (2010). Gardnerella vaginalis e as infecções do trato urinário. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 46 (4), 295-300. doi: 10.1590/S1676-24442010000400006

Soares, M. B. O. & Silva, S. R. da (2015). Intervenções que favorecem a adesão ao exame de colpocitologia oncótica: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, 69 (2), 404-414. doi: 10.1590/0034-7167.2016690226i

Tavares, D. I.; Scheid, G. S. & Braz, M. M. (2018). Prevalência do exame citopatológico cérvico-vaginal e microflora em idosas de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Saúde (Santa Maria), 44 (1). doi: 10.5902/2236583428463

Tavares, S. B. do N. et al. (2007). Controle da qualidade em citopatologia cervical: revisão da literatura. Revista Brasileira de Cancerologia. Recuperado em http://rbc.inca.gov.br/site/arquivos/n_53/v03/pdf/revisao6.pdf

Vilaça, F. A.; Siqueira, A. C. & Frenedozo, R. C. (2019). O ensino de citopatologia no contexto universitário: um olhar para a produção/publicação acadêmica e sua empregabilidade como ação prática de ensino. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 10 (3), 168-187. doi 10.26843/rencima.v10i3.2437

Downloads

Publicado

14/05/2020

Como Citar

LIMA, W. F.; BARBOSA, S. L. F.; OLIVEIRA, G. A. L. de. Perfil de exames de citopatologia ginecológica realizados em uma clínica do norte do Piauí: análise documental. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e325974440, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4440. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4440. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

v. 9 n. 7

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.