Principais motivos de remoção do cateter venoso central de inserção periférica (PICC) na UTI neonatal de um hospital militar do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i14.44444Palavras-chave:
Cateterismo venoso central; Cateterismo periférico; Recém-nascido; Enfermagem neonatal.Resumo
Introdução: A utilização do cateter venoso central de inserção periférica (PICC) na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) tem sido de grande importância, em virtude dos procedimentos necessários a serem realizados em decorrência da prematuridade, evitando a necessidade de punções venosas frequentes e reduzindo a exposição do recém-nascido à dor. No entanto, seu uso não está livre de complicações. Objetivo: Identificar as principais causas para remoção do cateter PICC na UTI Neonatal de um hospital militar localizado no município do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico com coleta dos dados por meio da análise de prontuários de neonatos submetidos à inserção do cateter PICC na UTI Neonatal do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD) entre junho de 2018 e junho de 2021. Foram incluídos no estudo recém-nascidos pré-termos (RNPT) com idade gestacional (IG) inferior a 37 semanas e/ou com peso de nascimento inferior a 2000g. Foram excluídos os RNPT com permanência de PICC por período inferior a 5 dias por motivo de suspensão de tratamento ou óbito. Resultados: A análise detalhada dos dados revelou uma taxa inesperadamente elevada de ocorrências de flebite (9,8%), mesmo quando a maioria das indicações para a remoção do cateter estava relacionada ao término do tratamento (78,4%). Conclusão: Esse cenário enfatiza a urgência da implementação de indicadores assistenciais sólidos, check-lists/bundles e procedimentos operacionais padrão (POP) para padronizar a práticas assistenciais, visando aprimorar a segurança e a qualidade dos cuidados aos pacientes neonatais.
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