Uso da Toxína Botulínica em pacientes com disfunção temporomandibular: Uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44464

Palavras-chave:

Articulação temporomandibular; Disfunção temporomandibular; Toxina botulínica; Odontologia.

Resumo

A literatura conceitua Disfunção Temporomandibular (DTM) em um conjunto de disfunções que afetam os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular e associados estruturas. Quando diagnosticados adequadamente, a maioria dos pacientes com DTM responde favoravelmente a um tratamento conservador, reversível e economicamente acessível. A toxina botulínica é utilizada para relaxar o músculo e eliminar as dores, e ela tem diversos usos e, um deles é a atenuação de um problema muito comum nos consultórios, a DTM. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar através de publicações científicas as a aplicação da toxina botulínica no tratamento da disfunção temporomandibular, de acordo com as evidências da literatura científica. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. A busca aconteceu no período 26 de setembro a 06 de novembro de 2023, nas bases de dados: PubMed e Scielo. De acordo com os artigos que fundamentaram este estudo, a DTM é multifatorial e tem recebido atenção de diferentes profissionais de saúde, como ortopedistas, neurologistas, psiquiatras, otorrinolaringologistas, psicólogos e fisioterapeutas. Considerou-se que, a aplicação da toxina botulínica tipo A nos músculos associados à DRM visa à redução temporária da atividade muscular local, inibindo a liberação do neurotransmissor acetilcolina na junção neuromuscular, proporcionando alívio e conforto ao paciente.

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Publicado

11/01/2024

Como Citar

LIMA, J. A. de; HOLANDA, L. M. C. da S. .; OLIVEIRA, A. H. M. de . Uso da Toxína Botulínica em pacientes com disfunção temporomandibular: Uma revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 1, p. e5713144464, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i1.44464. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44464. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde