Atuação do fisioterapeuta na amplitude de movimento no pós operatório de ligamento cruzado anterior
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i14.44510Palavras-chave:
Fisioterapia; Joelho; Articulação; Lesão.Resumo
O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma estrutura complexa essencial para a estabilidade do joelho, composta pelos feixes anteromedial e posterolateral, são frequentemente associadas a atividades esportivas, resultam de mecanismos variados, sendo o mais comum durante mudanças de direção com o pé fixo e joelho flexionado. A gravidade das lesões é classificada em graus 1, 2 e 3. A reconstrução cirúrgica tornou-se uma opção com técnicas inovadoras, mas a escolha do tratamento envolve considerações críticas, como o tipo de enxerto, reconstrução de feixe único ou duplo, localização do enxerto e técnica cirúrgica. O objetivo desse trabalho é mostrar a importância dos ângulos de proteção na flexão e extensão total do joelho, tensionamento sofrido pelo enxerto nos exercícios de cadeia cinética aberta (CCA) e cadeia cinética fechada (CCF), durante o tratamento. Este estudo revisa a literatura entre 2000 e 2022, destacando a complexidade da articulação do joelho, a anatomia do LCA e os impactos das lesões nesse ligamento. Propõe-se uma abordagem fisioterapêutica personalizada, considerando ângulos de proteção, tensionamento do enxerto em exercícios de cadeia cinética aberta e fechada. A prevenção de lesões é abordada, enfatizando a importância do treinamento neuromuscular e funcional. A reabilitação pós-cirúrgica é discutida, destacando a relevância de exercícios isométricos e funcionais. A consideração do risco individual orienta a escolha entre tratamento conservador e reconstrução. A revisão enfatiza a necessidade de compreender a biomecânica complexa da articulação do joelho e a importância do tratamento adequado para garantir a saúde e funcionalidade, especialmente em contextos de lesões do LCA.
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