Hipomolarização de molares e incisivos e qualidade de vida relacionada à saúde bucal em crianças Brasileiras: Uma revisão narrativa das evidências atuais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i14.44535Palavras-chave:
Crianças; Hipoplasia do esmalte dentário; Saúde bucal; Qualidade de vida.Resumo
O objetivo desta revisão narrativa foi explorar a associação entre a hipomineralização molar-incisiva (MIH) e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em crianças brasileiras de 8 a 10 anos. O estudo foi desenvolvido considerando as diretrizes PRISMA (2020). Cinco bases de dados foram consultadas para identificar potenciais estudos que utilizaram parâmetros clínicos para detecção de MIH; e (b) estudos que descreveram aspectos da experiência/gravidade da MIH; (c) registros que adotaram instrumentos recomendados na literatura para explorar a QVRSB em crianças, de acordo com suas respectivas faixas etárias. O risco de viés dos estudos incluídos foi analisado pela escala Newcastle-Ottawa para avaliação da qualidade dos estudos não randomizados. Dos 155 encontrados inicialmente, três foram incluídos. Destes, dois foram transversais e um foi um estudo caso-controle. O diagnóstico de HMI foi feito de acordo com os critérios da Academia Europeia de Odontopediatria, e a QVRSB foi identificada por meio do Child Perceptions Questionnaire (CPQ8-10). A síntese qualitativa dos achados demonstrou que não foi identificada associação estatisticamente significativa entre MIH e QVRSB. Apenas o domínio “sintomas orais” do CPQ8-10 esteve associado à MIH. Os estudos foram classificados com baixo risco de viés (média: 6,6★/7★). Assim, este estudo concluiu que não foi identificada associação significativa entre MIH e QVRSB em crianças brasileiras. No entanto, a MIH pode ter um efeito negativo na percepção dos sintomas orais neste grupo populacional.
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