Assistência farmacêutica e/ou cuidado farmacêutico aplicados ao usuário surdo: Revisão de escopo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44813Palavras-chave:
Surdez; Perda auditiva; Comunicação não verbal; Língua de sinais; Cuidado farmacêutico.Resumo
Introdução:As pessoas surdas são uma população que historicamente vem enfrentando muitos obstáculos nos cuidados em saúde devido à sua necessidade de recursos de comunicação diferenciada; existindo diferentes tipos de linguagem de sinais para diferentes idiomas. Objetivo: Apresentar um mapeamento sobre a assistência farmacêutica e/ou cuidado farmacêutico aplicados a população surda; assim como, as estratégias e/ou técnicas utilizadas no processo do cuidado. Metodologia: Trata-se de uma Revisão de Escopo com recorte temporal entre 2019 e 2023. Resultado: Dos 32 artigos recuperados, 1 artigo atendeu aos critérios de inclusão. Conclusão: Não foram encontrados registros robustos sobre técnicas e estratégias que proporcionem uma comunicação efetiva com o usuário surdos e com deficiência auditiva utilizadas por profissional farmacêutico.
Referências
Alhusein, N., Killick, K., Macaden, L., Smith, A., Stoddart, K., Taylor, A., Kroll, T., & Watson, M. C. (2019). "We're really not ready for this": A qualitative exploration of community pharmacy personnel's perspectives on the pharmaceutical care of older people with sensory impairment. Disability and health journal, 12(2), 242–248. https://doi.org/10.1016/j.dhjo.2018.10.006
Alhusein, N., Macaden, L., Smith, A., Stoddart, K. M., Taylor, A. J., Killick, K., Kroll, T., & Watson, M. C. (2018). 'Has she seen me?': a multiple methods study of the pharmaceutical care needs of older people with sensory impairment in Scotland. BMJ open, 8(8), e023198. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2018-023198
Ahmadi, M., Mortezapour, A., Kalteh, H. O., Emadi, A., Charati, J. Y., & Etemadinezhad, S. (2021). Comprehensibility of pharmaceutical pictograms: Effect of prospective-user factors and cognitive sign design features. Research in social & administrative pharmacy: RSAP, 17(2), 356–361. https://doi.org/10.1016/j.sapharm.2020.03.025
Aromataris, E., & Munn, Z. (2020). JBI Manual for Evidence Synthesis. JBI. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-01
Blakely, M. L., & Salvo, M. C. (2019). Improving communication between healthcare professionals and deaf and hard of hearing patients. Research in social & administrative pharmacy: RSAP, 15(9), 1193–1194. https://doi.org/10.1016/j.sapharm.2019.03.076
Brasil. (2004). Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 dez. 2004. http://www3.dataprev.gov.br/SISLEX/paginas/23/2004/5296.htm
Conner, K. R., Jones, C. M., Wood, N., Aldalur, A., Paracha, M., Powell, S. J., Nie, Y., Dillon, K. M., & Rotoli, J. (2023). Use of Routine Emergency Department Care Practices with Deaf American Sign Language Users. The Journal of Emergency Medicine, 65:163-171, ISSN0736-4679. https://doi.org/10.1016/j.jemermed.2023.05.001. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0736467923002986
Conselho Federal de Farmácia (CFF). (2020). Resolução nº 596, de 21 de fevereiro de 2020. Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares.
Cunha, A. G. F. R., & Dias, E. C. R. (2020). A dependência dos surdos em administrar medicamentos no cotidiano: dificuldades e estratégias de solução. Anais VII CONEDU - Edição Online. Realize Editora. doi:10.1371/journal.pmed1000097. https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/67554
Gouveia, E. A. H., Silva, R. O., & Pessoa, B. H. S. (2019). Competência Cultural: uma Resposta Necessária para Superar as Barreiras de Acesso à Saúde para Populações Minorizadas. Revista Brasileira de Educação Médica, 43:82-90. https://www.scielo.br/j/rbem/a/N9VB6SJs3Yxfnyyv3kQcDbt/?lang=pt
Ilardo, M. L., & Speciale, A. (2020). The Community Pharmacist: Perceived Barriers and Patient-Centered Care Communication. International journal of environmental research and public health, 17(2), 536. https://doi.org/10.3390/ijerph17020536
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2010). Censo Demográfico Brasileiro 2010. http://www.ibge.com.br/
Jansson, S., Martin, T. R. S., Johnson, E., & Nilsson, S. (2019). Healthcare professionals' use of augmentative and alternative communication in an intensive care unit: A survey study. Intensive & critical care nursing, 54, 64–70. https://doi.org/10.1016/j.iccn.2019.04.002
Killick, K., Macaden, L., Smith, A., Kroll, T., Stoddart, K., & Watson, M. C. (2018). A scoping review of the pharmaceutical care needs of people with sensory loss. The International journal of pharmacy practice, 26(5), 380–386. https://doi.org/10.1111/ijpp.12456
Levy, C. C. A. C. (2019). História da Surdez. São Luís: Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/27215/8/contexto-historico-da-surdez.pdf
Lyons, G., & Normandin, P. A. (2023). Strategies to Improve Emergency Department Care of the Deaf and Hard of Hearing Patient. Journal of emergency nursing, 49(4), 489–494. https://doi.org/10.1016/j.jen.2023.02.007
Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J., Altman, D. G., & The Prisma Group (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med, 6(7): e1000097. doi:10.1371/journal.pmed1000097
Malhotra, R., Suppiah, S., Tan, Y. W., Tay, S. S. C., Tan, V. S. Y., Tang, W. E., Tan, N. C., Wong, R. Y. H., Chan, A., Koh, G. C., Vaillancourt, R., & Promise Study Group (2022). Validation of pharmaceutical pictograms among older adults with limited English proficiency. Patient education and counseling, 105(4), 909–916. https://doi.org/10.1016/j.pec.2021.07.015
Moura, M. C. (2000). O surdo: caminhos para uma nova identidade. Revinter/Fapesp. https://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/128_147.pdf
Murad, M. H., Asi, N., Alsawas, M., & Alahdab, F. (2016). New evidence pyramid. Evid Based Med, 21(4), 125-127. 10.1136/ebmed-2016-110401. untitled (bmj.com)
Mussi, R. F. F., Flores, F. F., & Almeida, C. B. (2021). Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Práxis Educacional, 17(48): 60-77. 10.22481/praxisedu.v17i48.9010.
Nobrega, J. D., Munguba, M. C., & Pontes, R. J. S. (2017). Atenção à saúde e surdez: desafios para implantação da rede de cuidados à pessoa com deficiência. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 30(3). https://doi.org/10.5020/18061230.2017.6176
Page, M. J., McKenzie, J. E., Bossuyt, P. M., Boutron, I., Hoffmann, T. C., Mulrow, C. D., Shamseer, L., Tetzlaff, J. M., Akl, E. A., Brennan, S. E., Chou, R., Glanville, J., Grimshaw, J. M., Hróbjartsson, A., Lalu, M. M., Li, T., Loder, E. W., Mayo-Wilson, E., McDonald, S., McGuinness, L. A., & Moher, D. (2021). The PRISMA 2020 statement: An updated guideline for reporting systematic reviews. International journal of surgery (London, England), 88, 105906. https://doi.org/10.1016/j.ijsu.2021.105906
Paula, K. C. (2022). Experiências de práticas de cuidado farmacêutico para pessoas surdas: uma revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development, 11(1), 12411124604. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24604
Quadros, R. M., & Kanopp, L. (2004). Língua de Sinais Brasileira. Estudos linguísticos. Artmed.
Quadros, R. M., Pizzio, A. L., & Rezende, P. L. F. (2008) Língua brasileira de sinais II. https://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/linguaBrasileiraDeSinaisII/assets/482/Lingua_de_Sinais_II_para_publicacao.pdf
Rezende, R. F., Guerra, L. B., & Carvalho, S. A. S. (2021). A perspectiva do usuário surdo acerca do atendimento à saúde. Revista CEFAC. Campinas, 23 (2). https://doi.org/10.1590/1982-0216/20212320620
Silva, M. P. (2019). Introdução à surdez e a Libras no contexto da saúde. Parte I. Módulo 6. Fiocruz/Icict. https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/acessibilidade-sus/downloads/modulo_6/Apostila-acessivel_mod6_parte2.pdf
Takara, L. E. M., Pereira, P. C. A., & Aguiar, P. M. (2021). Use of medications by patients who are Deaf or Hard of Hearing: Reflections for the promotion of rational use. Journal of the American Pharmacists Association: JAPhA, 61(6), e20–e24. https://doi.org/10.1016/j.japh.2021.07.001
Tricco, A. C. et al., (2018). Prisma Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): Checklist and Explanation. Ann Intern Med, 169:467-473. https://doi.org/10.7326/M18-0850
Vasconcelos, S. S., Novais, G. S., Weekes, K. W., Silva, M. C. P., Costa, G. L. C., Vallinoto, I. M. V. C. (2021). LIBRAS em saúde: Avaliação na perspectiva de pacientes e de acadêmicos de medicina. July. Research, Society and Development, 10(8), e15510816225. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16225
World Health Organization (WHO). (2023). Deafness and hearing loss. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/deafness-and-hearing-loss
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Amarissânia Galvão; Maria Lúcia Siqueira; Orenzio Soler
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.