Análise das características epidemiológicas, hospitalares e clínicas das doenças inflamatórias intestinais no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i3.44837

Palavras-chave:

Doença de Crohn; Colite ulcerativa; Ileocolite.

Resumo

Introdução: O grupo de doenças inflamatórias intestinais (DII) tem dois principais representantes: a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RU). As DII têm caráter crônico, inflamatório e autoimune, possuindo uma clínica heterogênea e de difícil diferenciação, marcada por diarreia, febre e dor abdominal. Objetivo: analisar, de forma quantitativa e temporal, as características epidemiológicas da Doença de Crohn e da Retocolite Ulcerativa no período de Janeiro de 2012 a Agosto de 2023. Metodologia: foi realizada uma revisão de literatura, a partir de artigos científicos da Scielo e Pubmed, utilizando os descritores doença de crohn, retocolite ulcerativa e ileocolite. Foram incluídos artigos em português, publicados no período de 2000 a 2023 Ademais, realizou-se um estudo epidemiológico transversal descritivo embasado no departamento de informação de saúde do SUS (DATA/SUS) no período entre janeiro de 2012 e Agosto de 2023, utilizando as variáveis: internações hospitalares, taxa de mortalidade, óbitos, faixa etária, cor/raça, sexo, caráter de atendimento e macrorregião de saúde, média de internação hospitalar. Conclusão: notou-se que as DII vêm tendo um aumento da sua prevalência desde a segunda metade do século XX, apresentando um curso clínico longo e recidivante e, por isso, representam um importante problema de saúde pública.

Referências

Arantes, J. A. V., dos Santos, C. H. M., Delfino, B. M., da Silva, B. A., de Souza, R. M. M., de Souza, T. M. M. et al. (2017). Epidemiological profile and clinical characteristics of patients with intestinal inflammatory disease. J Coloproctology. 37(4), 273–8. http://dx.doi.org/10.1016/j.jcol.2017.06.004

Arosa, F. A.; Cardoso, E. M.; Pacheco, F. C. (2007). Linfócitos. In: Fundamentos da Imunologia. Lidel. 127-145.

Brasil, Ministério da Saúde. (2023). Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. http://www.datasus.gov.br

Beyer, P. L. Tratamento médico nutricional para doenças do trato gastrointestinal inferior. In: Mahn, L. K.; Escott-Stump, S. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. (12a ed.), Elsevier, 2010. p. 689-695.

Cotran, R. S., Kumar, V. & Collins, T. (2000). Robbins: Patologia estrutural e funcional. (6a ed.), Ed. Guanabara Koogan.

Escott, G. M (2009). Prevalência de anemia nas doenças inflamatórias intestinais. Ciência em Movimento, 11(1), 75-80.

Frances, D.; Monahan, F.; & Sharon, A. (2010) Problemas do intestino. In: Monahan, F.; Sands, J. K.; Neighbors, M.; Marek, J. F.; Green, C. J. Enfermagem médico-cirúrgica: perspectivas de saúde e doença. (8a ed.), Lusodidacta. 1284-1291.

Hanauer, S. B (2006). Inflammatory bowel disease: epidemiology, pathogenesis, and therapeutic opportunities. Inflammatory Bowel Diseases, 12(1), 3- 9. https://doi.org/10.1097/01.mib.0000195385.19268.68.

Head, K. N. D.; & Jurenka, J. M. T. (2004). Inflammatory bowel disease part II: Crohn’s Disease – Pathophysiology and conventional and alternative treatment options. Alternative Medicine Review, 9(4), 360-401.

Jorgiana Libânio, et al. RASBRAN - Revista da Associação Brasileira de Nutrição. 8(2), 67-73.

Loftus, E. V (2004). Clinical epidemiology of inflammatory bowel disease: incidence, prevalence, and environmental influences. Gastroenterology, 126(6), 1504–1517. https://doi.org/10.1053/j.gastro.2004.01.063.

Lovasz, B. D., Golovics, P. A., Vegh, Z. & Lakatos, P. L. (2013). New trends in inflammatory bowel disease epidemiology and disease course in Eastern Europe. Dig Liver Dis. 45(4), 269-76. http://dx.doi.org/10.1016/j.dld.2012.08.020

Molodecky, N. A., Soon, I. S., Rabi, D. M., Ghali, W. A., Ferris, M., Chernoff, G., Benchimol, E. I., Panaccione, R., Ghosh, S., Barkema, H. W. & Kaplan, G. G. (2012). Increasing incidence and prevalence of the inflammatory bowel diseases with time, based on systematic review. Gastrenterology. 142(1), 46-54.e42. 10.1053/j.gastro.2011.10.001

Oliveira, J. A. S (2012). Doença de Crohn e Terapêutica Nutricional: Revisão das Recomendações. Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Porto. https://hdl.handle.net/10216/68838

Papacosta, N. G., Nunes, G. M., Pacheco R. J., Cardoso, M. V., & Guedes, V. R. (2017). Doença de Crohn: um artigo de revisão. Revista de Patologia do Tocantins, 4(2), 25-35. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2017v4n2p25

Ribeirão Preto, SP. V. 39 https://doi.org/10.1590/S0004-28032002000200006

Santos C, Menezes J, Nunes T, & Martins L (2015). Enterografia POR tomografia Computadorizada na Avaliação da Doença de Crohn. J. Coloproctol., Rio de Janeiro; 35(4). https://doi.org/10.1016/j.jcol.2015.06.006

Salgado, V. C. L., Luiz, R. R., Boechat, N., Schorr, B. C., Leão, I. S., Nunes, T. & Zaltman, C. (2017). Fatores ambientais da doença de Crohn no mundo em desenvolvimento: Um estudo de caso-controle em uma área de influência estadual no Brasil. Mundial J Gastroenterol; 23 :5549–5556.

Shitsuka, D. M., Pereira, A. S., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Souza, H, et al. (2002); Evolução da ocorrência 91980-19990 da Doença de Crohn e da Retocolite Ulcerativa idiopática e análise das suas características clínicas em um hospital universitário do Sudeste do Brasil. Departamento de Clínica Médica, Hospital das Clínicas, FMRP USP - 14048-900 -

Torres, U. S., Rodrigues, J. O. & Junqueira, M. S. (2010). The Montreal classification for Crohn's disease: clinical application to a Brazilian singlecenter cohort of 90 consecutive patients. Arquivos de Gastroenterologia. 47 (3), 279-84. https://doi,org/10.1053/j.gastro.2011.10.001

Downloads

Publicado

25/03/2024

Como Citar

FARO , C. C. P. de .; NASCIMENTO FILHO, T. B. do .; LISBOA, B. B. S. S. .; SOARES, M. C. T. .; TORRES, L. V. F. .; SILVEIRA , V. F. C. .; CRUZ, D. C. da . Análise das características epidemiológicas, hospitalares e clínicas das doenças inflamatórias intestinais no Brasil . Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 3, p. e7913344837, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i3.44837. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44837. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde