Boas práticas para desinfecção de leitos de Unidade de Terapia Intensiva: Protocolo de revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i1.44864

Palavras-chave:

Desinfecção; Leitos; Unidades de terapia intensiva.

Resumo

Objetivo: Mapear por meio da literatura científica as boas práticas utilizadas para a                        desinfecção concorrente e terminal de leitos de Unidades de Terapia Intensiva. Método: Protocolo de Revisão de escopo desenvolvido de acordo com as diretrizes do manual do Joanna Briggs Institute e checklist do Preferred Reporting Items for Systematic reviews e Meta-Analyses extension for Scoping Reviews (PRISMA – ScR). As fontes de buscas serão: Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) via PubMed, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILAC), SCOPUS, Web of Science, EMBASE. E como fonte de literatura cinzenta será utilizado a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD). Serão considerados estudos que atendam os critérios de inclusão, sem restrição de idioma e recorte temporal. As publicações serão selecionadas por dois revisores, de maneira independente, e se necessário um terceiro revisor participará em casos de divergências. Os dados serão extraídos utilizando o instrumento elaborado pelos revisores, e os resultados da pesquisa serão apresentados por meio de quadros, fluxogramas, gráficos e tabelas, e analisados descritivamente. Espera-se que com o desenvolvimento desta revisão de escopo que possam ser mapeadas as boas práticas existentes para a desinfecção de leitos de Unidades de Terapia Intensiva, e que ainda, possa ser possível a divulgação do conhecimento que impacte diretamente na qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde fomentando a cultura de segurança.

Biografia do Autor

Thatyana Telles Azevedo, Universidade Federal Fluminense

Enfermeira graduada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.  Pós-graduada em Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde EEAAC/UFF, em Enfermagem em Urgência e Emergência pela Universidade Cândido Mendes (UCAM) e em Enfermagem em Terapia Intensiva pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ), Mestranda em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) da Universidade Federal Fluminense (UFF).Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Cláudio José de Souza, Universidade Federal Fluminense

Pós doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Cuidado em Saúde, Escola Superior de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor Adjunto da Graduação em Enfermagem da EEAAC/UFF.
Vice-Líder e Pesquisador do Grupo de Pesquisa Cidadania e Gestão em Enfermagem (NECIGEN/UFF),Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.Pós doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Cuidado em Saúde, Escola Superior de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor Adjunto da Graduação em Enfermagem da EEAAC/UFF.
Vice-Líder e Pesquisador do Grupo de Pesquisa Cidadania e Gestão em Enfermagem (NECIGEN/UFF),Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Zenith Rosa Silvino, Universidade Federal Fluminense

Pós doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora da área de Administração em Enfermagem da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa (EEAAC) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cidadania e Gestão na Enfermagem (NECIGEN/UFF), Niterói, Rio de Janeiro, Brasil

Bárbara Pompeu Christovam, Universidade Federal Fluminense

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal Fluminense. Mestrado em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery.Professora associada da Área de Administração em Enfermagem da Universidade Federal Fluminense, professora permanente do Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial e do Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde da
EEAAC/UFF. Diretora do Centro de Assistência e Pesquisa em Tuberculose e Doenças Pulmonares Prof. Mazzini Bueno pela UFF, Coordena o Curso de Especialização em Gestão de Serviços de Enfermagem da EEAAC/UFF, Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Estudos e Pesquisas em Gestão em Saúde - LABGESTCUIDAR; Vice-Líder do Grupo de Pesquisa Cidadania e Gestão em Enfermagem e Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde e Gestão do Cuidado de Enfermagem. Atuou como Assessora Técnica do Supply Departamento da Fundação Municipal de Saúde de Niterói. Implementou o Comitê Permanente para a Padronização e Avaliação de Materiais Médico-Hospitalares e Ambulatoriais da Fundação Municipal de Saúde da cidade de Niterói - RJ e no Hospital Universitário Antonio Pedro/UFF. Atualmente representa o Brasil na Coordenação Geral da Rede Internacional de Gestão do Cuidado da OPAS/OMS. Ela tem experiência em assessoria e consultoria na área de Gestão de Serviços e Processos na atenção primária e hospitalar, com atuação ênfase em Gestão de Serviços de Saúde e Enfermagem e Gestão de Materiais Pós-Comercialização.

Flavia Giron Camerini, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre e doutora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Graduada em enfermagem pela Faculdade de Educação/UFRJ. Professora associada do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Professora convidada do Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Enfermagem Intensiva e Enfermagem Oncológica da UERJ. Professora permanente do curso de Pós-Graduação Stricto Sensu da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Líder do grupo de pesquisa “Tecnologia em saúde e enfermagem no contexto da segurança do paciente em ambiente hospitalar” (DGP/CNPQ). Procientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Membro do comitê científico da Sociedade Brasileira de Qualidade e Segurança do Paciente (SOBRASP). Editora associada da Revista de Enfermagem da UERJ. Revisora ad hoc para diversas revistas científicas. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em cardiologia, terapia intensiva e segurança na terapia medicamentosa.

André da Silva Brites, Hospital Universitário Antônio Pedro

Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Especialização em Enfermagem Gerontológica pela Universidade Federal Fluminense (2012), Mestre em Ciências e Educação na Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Experiência em Saúde do adulto e idoso e Gestão em Saúde.

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Publicado

30/01/2024

Como Citar

AZEVEDO, T. T. .; SOUZA, C. J. de .; SILVINO, Z. R. .; CHRISTOVAM, B. P. .; CAMERINI, F. G. .; BRITES, A. da S. . Boas práticas para desinfecção de leitos de Unidade de Terapia Intensiva: Protocolo de revisão de escopo. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 1, p. e13913144864, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i1.44864. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/44864. Acesso em: 21 nov. 2024.

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