Análise temporal e financeira das internações por pneumonia na população infantojuvenil brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i2.45031Palavras-chave:
Epidemiologia; Doença respiratória; Internação hospitalar; Pneumonia; Saúde pública.Resumo
Objetivo: Identificar as características epidemiológicas de crianças e adolescentes hospitalizados devido à pneumonia, bem como descrever os custos públicos destinados a esse fim ao longo da última década no Brasil. Metodologia: Estudo ecológico descritivo e retrospectivo realizado em janeiro de 2024, mediante o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Foram incluídos dados anuais sobre valores de serviços hospitalares e média de permanência infantojuvenil acometida por pneumonia no período de 2013 a 2022, além da análise do número de internações segundo sexo, faixa etária até 19 anos e regiões brasileiras. Resultado: No período compreendido entre os anos 2013 a 2022, observa-se que 52,5% da verba destinada ao tratamento para internações por doenças do aparelho respiratório foi direcionada somente à pneumonia, tendo o pico dos gastos em 2022. Em relação ao ano, 2013 apresentou mais casos de internações por pneumonia (311.364 casos), com a análise do tempo médio de permanência hospitalar houve consistência, uma média total de 5,2 dias nos anos analisados. O perfil sociodemográfico revelou maior frequência dos casos na região Sudeste (33%), no sexo masculino (54,37%) e na faixa etária de 1-4 anos (46,52%). Conclusão: Diante deste estudo, foi possível inferir que o crescimento dos números de internações por pneumonia na população infantojuvenil brasileira são diretamente proporcionais aos gastos hospitalares analisados na última década, levando à necessidade de políticas públicas de prevenção e de promoção da saúde, além da preservação ambiental e da promoção da educação e da infraestrutura.
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