Vivências de casais acerca da participação do parceiro no puerpério

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4510

Palavras-chave:

Enfermagem; Saúde da mulher; Período pós-parto; Paternidade.

Resumo

Objetivo: conhecer a vivência de casais no período puerperal acerca da participação do parceiro. Método: pesquisa qualitativa descritiva, realizada por meio de entrevista semiestruturada e da Técnica de Criatividade e Sensibilidade “Almanaque”. Os dados foram analisados conforme a proposta operativa. A população do estudo foram dez casais que vivenciavam o puerpério imediato, tardio ou remoto. Resultados: foram organizados em uma categoria denominada: “o cotidiano do casal no puerpério: mudanças e participação ativa do parceiro”. Cada casal vivenciou o puerpério de acordo com sua singularidade, adaptando sua rotina e reorganizando-a. Os parceiros, que foram incluídos no puerpério, sentiram-se mais satisfeitos ao realizar os cuidados com o bebê. As puérperas também reforçaram a importância do parceiro nas atividades domésticas e nos cuidados com elas e com o bebê. Conclusão: a participação ativa dos parceiros contribuiu significativamente para que os casais vivenciassem esse período com mais satisfação, fortalecendo o vínculo pai-mãe-filho.

Biografia do Autor

Andrêssa Possati Zaldivar, Estratégia de Saúde da Família no município de São Gabriel

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Enfermeira na Estratégia de Saúde da Família no município de São Gabriel-RS

Lisie Alende Prates, Universidade Federal do Pampa

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Especialista em Enfermagem em Cuidados Pré-Natal e em Enfermagem Obstétrica. Professora Adjunta da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana. Líder do Grupo de Pesquisas e Estudos em Saúde da Mulher (GRUPESM) da UNIPAMPA.

Rhayanna de Vargas Perez, Universidade Federal do Pampa

Acadêmica de Enfermagem na Unipampa. Membro do GRUPESM.

Natália da Silva Gomes, Universidade Federal do Pampa

Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Membro do Grupo de Pesquisas e Estudos em Saúde da Mulher (GRUPESM). Tutorial do Programa de Educação Bolsista - Práticas Integradas em Saúde Coletiva (PET-PISC).

Carolina Heleonora Pilger, Universidade Federal do Pampa

Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Membro do Grupo de Pesquisas e Estudos em Saúde da Mulher (GRUPESM). Tutorial do Programa de Educação Bolsista - Práticas Integradas em Saúde Coletiva (PET-PISC).

Referências

Almeida S, Pereda P & Ferreira R. (2016). Custos da ampliação da licença-paternidade no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População, 33(3), 495-516. doi: https://doi.org/10.20947/S0102-30982016c0003

Alvim NAT & Cabral IE. (1999). O lugar das plantas medicinais nos espaços privado-domiciliar e acadêmico-profissional das enfermeiras. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 3(3), 90-103.

Andrade RD et al. (2015). Fatores relacionados à saúde da mulher no puerpério e repercussões na saúde da criança. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 19(1), 181-186. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ean/v19n1/1414-8145-ean-19-01-0181.pdf

Bittencourt IG et al. (2015). Envolvimento paterno na mídia: publicações em revistas para pais e mães. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 15(2), 688-707. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v15n2/v15n2a14.pdf

Brasil. (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: www. planalto.ogv.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm.

Brasil. (1943). Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.

Brasil. Ministério da Saúde. (2016a). Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde. Angelita Herrmann, Michelle Leite da Silva, Eduardo Schwarz Chakora, Daniel Costa Lima. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 55 p.: Il.

Brasil. Ministério da Saúde. (2016b). Lei n. 13.257, de 8 de março de 2016. Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, a Lei no11.770, de 9 de setembro de 2008, e a Lei no 12.662, de 5 de junho de 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. (2008). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: Princípios e Diretrizes. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde.

Cavalcanti TRL & Holanda VR. (2019). Participação paterna no ciclo gravídico-puerperal e seus efeitos sob a saúde da mulher. Enfermagem em Foco, 10(1), 93-98. doi: 10.21675/2357-707X.2019

Corrêa MSM et al. (2017). Acolhimento no cuidado à saúde da mulher no puerpério. Cadernos de Saúde Pública, 33(3), 1-12. doi: 10.1590/0102-311x00136215

Costa FA. (2018). Mulher, trabalho e família: os impactos do trabalho na subjetividade da mulher e em suas relações familiares. Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, 3(6). Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/15986

Garcia ICL et al. (2014). Percepções masculinas sobre o período gestacional. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, 12(2), 776-784. doi: 10.5892/ruvrd.v12i2.1472

Holanda SM et al. (2018). Influência da participação do companheiro no pré-natal: satisfação de primíparas quanto ao apoio no parto. Texto & Contexto - Enfermagem, 27(2), 1-10. doi: 10.1590/0104-070720180003800016

IBGE. (2014). Síntese de Indicadores Sociais. Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Machado JSA & Penna CMM. (2016). Reprodução feminina e saúde sob os olhares de mulheres sem filhos. Revista Mineira de Enfermagem, 20:e972. doi: 10.5935/1415-2762.20160042

Mazzo CMF & Almeida JMT. (2020). O significado de ser pai na atualidade: um estudo na abordagem gestáltica. Revista da Abordagem Gestáltica, 26(1), 26-37. doi: 10.18065/RAG.2020v26n1.3

Minayo MCS. (2010). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec/ABRASCO.

Montenegro CAB & Rezende Filho J. (2014). Operação cesariana. Rezende Obstetrícia Fundamental. 13a ed. p. 673. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Pereira AS et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pereira TRC et al. (2018). Avaliação da função sexual feminina no puerpério remoto: um estudo transversal. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 18(2), 295-300. doi: https://doi.org/10.1590/1806-93042018000200003

Quitete JB & Monteiro JAMB (2018). A participação do pai no parto domiciliar planejado: um ato significativo para a mulher. Revista Enfermagem UERJ, 26:e18682. doi: https://doi.org/10.12957/reuerj.2018.18682

Ribeiro JP et al. (2015). Participação do pai na gestação, parto e puerpério: refletindo as interfaces da assistência de enfermagem. Revista espaço para a saúde, 16(3), 73-82. doi: 10.22421/1517-7130.2015v16n3p73

Santos DSS et al. (2018). Importância da participação paterna no pré-natal para compreensão do parto e puerpério: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Funcional, 5(2). Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/download/432/415/

Siqueira LKR et al. Pós-parto e sexualidade: perspectivas e ajustes maternos. (2019) Revista de. Enfermagem da UFSM, 9, 1-18. doi: 10.5902/2179769233495

Souza SRRK & Gualda DMR. (2016). A experiência da mulher e de seu acompanhante no parto em uma maternidade pública. Texto contexto - Enfermagem, 25(1), 1-9. doi: 10.1590/0104-0707201600004080014

Vieira LM et al. (2014). Paternidade no Brasil: revisão sistemática de artigos empíricos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 66(2), 36-52. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/arbp/v66n2/04.pdf

Downloads

Publicado

16/06/2020

Como Citar

ZALDIVAR, A. P.; PRATES, L. A.; PEREZ, R. de V.; GOMES, N. da S.; PILGER, C. H. Vivências de casais acerca da participação do parceiro no puerpério. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e913974510, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4510. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4510. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde