A incidência de infecções sexualmente transmissíveis em gestantes brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i2.45117Palavras-chave:
Infecções sexualmente transmissíveis; Gestação; Transmissão vertical.Resumo
Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis em grávidas prejudicam a gestação devido à transmissão vertical, que causa aumento da morbimortalidade para a gestante e o bebê. IST em gestantes podem causar aborto, prematuridade, nascimento do bebê com baixo peso, sepse, cegueira, pneumonia e deformidades congênitas. Objetivos: Realizar uma revisão de literatura acerca da epidemiologia das IST em gestantes no Brasil, visando a diminuição de casos de IST e a proteção do feto em relação às inúmeras consequências possíveis decorrentes da transmissão vertical. Metodologia: O estudo foi realizado por meio de revisão integrativa de literatura, com destaque para artigos científicos publicados nas bases de dados Análise de Literatura Médica e Sistema de Recuperação Online (MEDLINE), a Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e a Base de Dados da Enfermagem (BDENF). Os descritores utilizados na pesquisa foram: (“IST” and “gestação” and “transmissão vertical”). Resultados: Ao analisar os artigos selecionados, constatou-se a existência de falhas na assistência do pré-natal relacionadas à prevenção da sífilis e outras IST na gestação, além do não uso de preservativos, o que demonstrou a importância de diagnóstico e tratamento precoce, visando assim uma redução dos índices de transmissão vertical. Conclusão: Evidencia-se a relevância de se abordar temas relativos à influência do tratamento correto da gestante com IST no prognóstico do recém-nascido, uma vez que essas infecções afetam negativamente as gestantes, o desenvolvimento fetal e o pós-nascimento.
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