Incidência por Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) e Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Aphalaridae) em clones de eucalipto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45628Palavras-chave:
Eucalyptus; Percevejo-bronzeado; Psilídeo-de-concha; Flutuação populacional.Resumo
Objetivou-se registrar a flutuação populacional, em diferentes meses do ano, e preferência do percevejo bronzeado e do psilídeo-de-concha por clones e quadrantes da copa de eucalipto. A pesquisa foi realizada em área de plantio de clones comerciais de híbridos de Eucalyptus do município de Alvorada do Gurguéia-PI, Brasil. Coletou-se os insetos no terço médio da copa. Antes do corte, os ramos foram protegidos com puçá, retirados com auxílio de podão, acondicionados temporariamente em sacos plásticos, para posterior identificação e contagem dos insetos. A flutuação populacional foi elaborada por espécie-praga para todos os clones avaliados. Foram correlacionadas com as variáveis climáticas: T (°C), UR (%) e precipitação (mm) utilizando o teste de correlação linear de Pearson. Para avaliação do efeito do quadrante na abundância das pragas foi utilizado o teste S-N-K para comparações de médias. Para a espécie Glycaspis brimblecombei, a maior incidência ocorreu nos meses de maio a agosto; a posição leste da copa é o ponto de amostragem mais representativo para adultos e ninfas; o clone mais atrativo é oriundo do cruzamento de Eucalyptus tereticornis x Eucalyptus urophylla e os menos atrativos são híbridos provenientes de Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis e Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla. Para a espécie Thaumastocoris peregrinus, a maior incidência foi em janeiro; A posição cardeal do ramo coletado não influenciou na abundância de indivíduos coletados; o clone mais atrativo é oriundo do cruzamento entre Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis, e o menos atrativo é proveniente do cruzamento entre Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla.
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