Avaliação dos impactos sociais e psicológicos no tratamento de hanseníase: Um estudo longitudinal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i6.45658

Palavras-chave:

Hanseniase; Assistência ao paciente; Estudo longitudinal; Doença infecciosa.

Resumo

A hanseníase, também conhecida como "lepra," tem raízes antigas e é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Apesar de ser uma doença antiga, a hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil. A história da hanseníase no país é marcada pelo isolamento compulsório em leprosários. Essa doença é infecciosa e contagiosa, afetando principalmente os nervos periféricos, resultando em diversas incapacidades. Ela se manifesta de várias formas e pode ser transmitida por contato com pacientes não tratados ou através de secreções respiratórias. O diagnóstico é feito clinicamente, e o tratamento envolve poliquimioterapia, incluindo Rifampicina, Dapsona e Clofazimina. Os medicamentos podem causar efeitos colaterais, como erupções cutâneas. O Plano Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) visa ampliar o diagnóstico e tratamento precoces, reduzindo incapacidades e transmissão. Este estudo se baseia na consulta de enfermagem, coletando dados de pacientes que completaram o tratamento, é de importância a assistência da equipe de enfermagem é no tratamento ao paciente com hanseníase, descrevendo as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes diagnosticados com hanseníase. A hanseníase é uma preocupação de saúde pública global, com altas taxas de prevalência em países como Índia, Brasil e Indonésia. As formas clínicas variam de tuberculoide a virchowiana, com a hanseníase indeterminada como forma inicial.

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Publicado

11/06/2024

Como Citar

DUARTE, A. L. M. .; SANTOS, C. T. .; RORIZ, P. H. P. . Avaliação dos impactos sociais e psicológicos no tratamento de hanseníase: Um estudo longitudinal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 6, p. e0113645658, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i6.45658. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45658. Acesso em: 5 jan. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde