O uso do laser de CO2 fracionado no tratamento da Síndrome Geniturinária da Pós-menopausa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i4.45679Palavras-chave:
Síndrome geniturinária da menopausa; Laser de CO2; Menopausa.Resumo
Esta revisão bibliográfica se propõe a discutir a relevância e os benefícios do uso do laser de CO2 no tratamento da síndrome geniturinária da pós-menopausa (GSM). Essa síndrome é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas, como ressecamento vaginal, dispareunia, atrofia e redução da elasticidade dos tecidos vaginais, causados devido a redução dos níveis de estrogênio após a menopausa. Nesse sentido, diante da necessidade de alternativas terapêuticas não hormonais e da busca por tratamentos seguros e eficazes para a GSM, o laser de CO2 fracionado surge como uma abordagem inovadora e promissora. Essa abordagem, de acordo com os estudos recentes, têm-se demonstrado uma opção terapêutica eficaz no tratamento da síndrome, apesar de ainda ser um método pouco utilizado devido ao alto custo dos instrumentos necessários para esse procedimento.
Referências
Alexiades, M. (2011). Fractional resurfacing. Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 19(2), 247-260.
Bachmann, G., et al. (2015). Vulvovaginal atrophy. Nature Reviews Disease Primers, 1(15004).
Behnia-Willison, F., Sarraf, S., Miller, J., Mohamadi, B., Care, A. S., Lam, A., Willison, N., Behnia, L., & Salvatore, S. (2017). Safety and long-term efficacy of fractional CO2 laser treatment in women suffering from genitourinary syndrome of menopause. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, 213, 39–44.
Catorze, M. G. (2009a). Laser: fundamentos e indicações em dermatologia. Medicina Cutánea Ibero-Latino-Americana, 37(1), 5-27.
Catorze, M. G., et al. (2009b). Laser de CO2: aplicações terapêuticas em dermatologia. Medicina Cutánea Ibero-Latino-Americana, 37(1), 28-42.
Chung, Y.-J., Shim, S., Kim, S., Cha, J., Song, J.-Y., Kim, M. J., & Kim, M.-R. (2023). Fractional CO2 laser treatment is safe and effective for the management of genitourinary syndrome of menopause in Korean women. Journal of Clinical Medicine, 12, 3679.
Elsaie, M. L., & Choudhary, S. (2012). Lasers for treatment of melasma and post-inflammatory hyperpigmentation. Journal of Cutaneous and Aesthetic Surgery, 5(2), 93-103.
Goldstein, A. T., & Marinoff, S. C. (2020). Initial management of genitourinary syndrome of menopause in breast cancer survivors: a comprehensive approach. Menopause: The Journal of The North American Menopause Society.
Hantash, B. M., Bedi, V. P., Kapadia, B., et al. (2007). In vivo histological evaluation of a novel ablative fractional resurfacing device. Lasers in Surgery and Medicine, 39(2), 96-107.
Manstein, D., Herron, G. S., Sink, R. K., Tanner, H., & Anderson, R. R. (2004). Fractional photothermolysis: a new concept for cutaneous remodeling using microscopic patterns of thermal injury. Lasers in Surgery and Medicine, 34(5), 426-438.
Orringer, J. S., Rittie, L., Baker, D., et al. (2010). Molecular mechanisms of nonablative fractionated laser resurfacing. British Journal of Dermatology, 163(3), 632-638.
Pitsouni, E., Grigoriadis, T., Tsiveleka, A., Zacharakis, D., Salvatore, S., & Athanasiou, S. (2016). Microablative fractional CO2-laser therapy and the genitourinary syndrome of menopause: An observational study. Maturitas, 94, 131–136.
Portman, D. J., & Gass, M. L. S. (2014). Genitourinary syndrome of menopause: new terminology for vulvovaginal atrophy. Menopause, 21(10), 1063-1068.
Santoro, N. (2015). Menopausal hormone therapy and the primary prevention of chronic conditions: Recommendations of the North American Menopause Society. Menopause: The Journal of The North American Menopause Society.
Sándor, A., & Tamás, P. (2019). A vaszkularizáltabb és innerváltabb szövetek kezelése frakcionált CO2 mikroablatív lézerrel a postmenopauzális genitourináris szindróma tüneteinek enyhítésére. Orvosi Hetilap, 160(41), 1617-1622.
Sokol, E. R., & Karram, M. M. (2017). Use of a novel fractional CO2 laser for the treatment of genitourinary syndrome of menopause: 1-year outcomes. Menopause, 24, 810–814.
The North American Menopause Society. (2017). The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause, 24(7), 728-753.
Tierney, E. P., Hanke, C. W., & Watkins, L. (2014). Laser treatment of traumatic scars with an emphasis on ablative fractional laser resurfacing: consensus report. JAMA Dermatology, 150(2), 187-193.
Trelles, M. A., & Mordon, S. (2002). Erbium:YAG and CO2 laser resurfacing: current technologies and applications. American Journal of Clinical Dermatology, 3(2), 89-99.
Waibel, J. S., Mi, Q. S., & Ozog, D. (2011). Laser scar revision: a review. Journal of Cosmetic and Laser Therapy, 13(2), 54-62.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Thiago Vinícius Santana Costa; Manoel Ângelo Rodrigues Grego; Leonardo Brito Barros; Hilário Gurgel da Cunha Netto; Pedro Henrique Lyra Figueirôa; Manoella Ferreira Donato; Júlia Rocha Maciel; Luiza Branco Sabino; Maria Luíza Marques Mendonça Martins; Mariana Queiroz de Assis; Giulia Lara Ribeiro de Oliveira; João Fábio Lucena Barros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.