Dexmedetomidina vs midazolam: Desfecho no pós-operatório do paciente idoso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45686Palavras-chave:
Dexmedetomidina; Midazolam; Idosos; Período pós-operatório.Resumo
Introdução: Em 2023, a Assembleia Mundial da Saúde organizada pela OMS comemorou o marco de aumento em 50% da média global da expectativa de vida. O impacto dessa transição demogŕafica no contexto médico e cirúrgico é expressivo, tendo em vista a necessidade de uma maior ponderação relacionada à maior sensibilidade de idosos a reações adversas no pós-operatório. Objetivo: Analisar o impacto do uso da medicação dexmedetomidina em detrimento do midazolam no desfecho pós operatório do paciente idoso. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, incluindo 20 artigos publicados entre os anos de 2018 e 2023 nas plataformas PubMED, Lilacs, BVS e Google Acadêmico. Utilizou-se os descritores dexmedetomidine, midazolam, elderly, postoperative, combinados com o operador booleano “AND”. Resultados: A dexmedetomidina se destacou por meio de significativas vantagens em relação ao número de delirium pós operatório, agitação psicomotora, depressão respiratória, dor, qualidade do sono, necessidade de oxigênio, tremores e sedação residual. É válido dar ênfase à proteção da função cognitiva proporcionada aos pacientes idosos que fizeram o seu uso. Conclusão: A administração da dexmedetomidina como sedação intraoperatória evidenciou um menor índice de complicações pós-operatórias na população idosa quando comparada ao midazolam. Contudo, faz-se necessário a elaboração de novos estudos acerca dos efeitos dessas drogas em contextos isolados, sem comparativos com outras medicações, especificamente no cenário intra e pós-cirúrgico.
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