Uso de probiótico no tratamento da rosácea eritêmatotelangiectásica e papulopustular
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45755Palavras-chave:
Rosácea; Probióticos; Microbioma; Pele.Resumo
Fundamentos: A interação entre a microbiota intestinal e cutânea está ligada às doenças de pele. Acredita-se que através do uso de probiótico oral é possível modular a microbiota intestinal e regular doenças cutâneas. Objetivo: O estudo visa analisar a eficácia do uso de probióticos orais no tratamento da rosácea eritêmato-telangiectásica e papulopustular através da teoria de relação entre a microbiota intestinal com a da pele. Métodos: O estudo consiste em um ensaio clínico randomizado controlado e duplo cego, de caráter experimental e eficácia comparativa. A amostra do estudo (n=25) foi dividida em dois grupos: o grupo experimental recebeu o probiótico oral mais um creme tópico de Adapaleno 1mg e o grupo controle recebeu o placebo e o mesmo creme tópico de Adapaleno 1mg. Para a avaliação da eficácia do tratamento foram propostos dois questionários a respeito do impacto da rosácea na vida dos pacientes antes e após um mês de tratamento. Resultados: Nos grupos experimental e de controle a soma da pontuação do questionário RosaQol e DLQI diminuiu em comparação a antes da aplicação do tratamento. Não houve diferença significativa entre os resultados antes e depois do tratamento com probióticos e placebo. Conclusão: Ambos os grupos apresentaram ligeira melhora clínica, sem superioridade dos probióticos. No entanto, são necessários mais ensaios clínicos, devido a limitações do estudo, como tamanho amostral pequeno e interferência do clima de inverno na região sul do país, que podem ter interferido na análise clínica e estatística do presente estudo.
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