Análise dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45779

Palavras-chave:

Perfil epidemiológico; Leishmaniose tegumentar; Leishmaniose cutânea; Doença endêmicas.

Resumo

A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), é uma doença de notificação compulsória, infecciosa, não contagiosa, causada por mais de 20 protozoários pertencentes ao gênero Leishmania. A Leishmaniose Tegumentar apresenta alto índice de casos na América, principalmente no Brasil. A lesão provoca úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores. Primeiramente, surgem lesões pápulo-nodulares, indolor, podendo ser erosadas ou ulceradas, com fundo granuloso. Em alguns casos, as lesões apresentam fundo purulento com bordas bem delimitadas, altas e eritematosas. As lesões causadas pela Leishmaniose tegumentar estão diretamente associadas a cicatrizes inestéticas que causam baixa autoestima e geram impactos emocionais na vida dos pacientes. Trata-se de um estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo e transversal dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), entre os anos de 2015 a 2020 no Brasil. O presente estudo tem como objetivo relatar o perfil epidemiológico da leishmaniose tegumentar no Brasil, e consequentemente, auxiliar no direcionamento de medidas de controle da doença por meio de estratégias eficientes.

Referências

Almeida Neto, W. S. D. (2015). Aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da Leishmaniose tegumentar americana em hospital de referência de Teresina, Piauí. Dissertação de Mestrado. Fundação Oswaldo Cruz, Teresina, PI, Brasil. <https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13813/1/walfrido_neto_ioc_mest_2015.pdf>.

Azulay-Abulafia, L.et al. (2013). Atlas de Dermatologia: da Semiologia ao Diagnóstico. Ed Elsevier.https://docero.com.br/doc/nc1n5x5

Brasil (2017). Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil (2019). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.

Cruz, G. S., Fechine, M. A. B., & Costa, E. C. (2016). Leishmaniose Tegumentar Americana: aspectos clínicos, epidemiológicos e influência de fatores predisponentes. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Instituto de Ciências da Saúde, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Acarape, Brasil.

Departamento de Vigilancia Epidemiologica. (2003). Manual de vigilancia e controle da leishmaniose visceral. Editora MS.

Dominicis C, Ferreira F, Rabay F. O & Mandelbaum S. (2018). Leishmaniose Tegumentar Americana: Uma Doença Polimorfa; Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia. 76 (2),177 –180. https://doi.org/10.29021/spdv.76.2.838

Martins, G., & Lima, M. D. (2013). Leishmaniose: do diagnóstico ao tratamento. Enciclopédia biosfera, 9(16).

Meireles, C. B., Maia, L.C., Soares, G. C., Teodoro, I. P. P., Gadelha, M. do S. V., da Silva, C. G. L., & de Lima, M. A. P. (2017). Atypical presentations of cutaneous leishmaniasis: A systematic review. In Acta Tropica 172, 240-254. https://doi.org/10.1016/j.actatropica.2017.05.022

Ministério da Saúde (2017). Guia de Vigilância em Saúde: volume 3. Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços.

Ministério da Saúde (2021). Doenças tropicais negligenciadas. Brasília. Secretaria de Vigilância em Saúde.

Pedrosa, F. A. (2007). Fatores de risco para leishmaniose tegumentar americana (LTA) no estado de Alagoas, Brasil. Tese de doutorado. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Pinheiro R. O. (2004). Leishmaniose Tegumentar Americana: mecanismos imunológicos, tratamento e profilaxia. Revista Infarma. 16(7-8), 79 –82. https://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=318&path%5B%5D=307

Porfirio-Passos, G., Silva, P. M., Almeida, S., Porfirio, L., & Zanini, M. (2012). Métodos para diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar Americana- Revisão. Enciclopédia Biosfera, 8(15), 1232-1248.

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Revista Einstein, 8(1),102-106

Temponi, A. O. D., de Brito, M. G., Ferraz, M. L., Diniz, S. D. A., Silva, M. X., & da Cunha, T. N. (2018). American tegumentary leishmaniasis: A multivariate analysis of the spatial circuits for production of cases in Minas Gerais state, Brazil, 2007 to 2011. Cadernos de Saude Publica, 34(2). https://doi.org/10.1590/0102-311x00165716

Zandonadi, L. (2020). Chuvas extremas e o intenso El Niño de 2015/2016: Brazilian Geographical Journal, 11(1), 38–69. https://doi.org/10.14393/bgj-v11n1- a2020-52345

Downloads

Publicado

18/05/2024

Como Citar

FAGUNDES, A. M.; ROSÁRIO, C. C. do .; FERRAZ, D. O. M.; AVELAR, L. M. .; RODRIGUES, A. A. O. . Análise dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana no Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 5, p. e6413545779, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i5.45779. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45779. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde