Produção de biomassa e teores foliares de macronutrientes em abobrinha adubada com fertilizantes orgânicos em diferentes solos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4583Palavras-chave:
Cucurbita pepo L.; Adubo orgânico; Nutrição.Resumo
O reaproveitamento de subprodutos da pecuária no manejo da agricultura vem se tornando uma prática cada vez mais comum e necessária, tanto por possibilitar boa nutrição de plantas quanto por reduzir os custos com fertilizantes. Dessa maneira, objetivou-se avaliar a produção de biomassa e os teores foliares de macronutrientes da abobrinha italiana, híbrido Corona, cultivada em dois tipos de solo e adubada com diferentes biofertilizantes. O experimento foi conduzido em vasos, em Fortaleza, Ceará. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso em parcelas subdivididas. As parcelas se constituíram de dois tipos de solo (S1: Argissolo Vermelho Amarelo e S2: Neossolo Flúvico) e as parcelas subdivididas de cinco biofertilizantes de fermentação aeróbia (F1 = codorna, F2 = ovino, F3 = bovino + codorna + ovino, F4 = bovino e F5 = caranquejo enriquecido), com cinco repetições. As variáveis analisadas foram: massa seca da parte aérea, raiz e total, e os teores foliares de macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio). O Neossolo fertilizado com o biofertilizante misto possibilitou maiores valores de MSPA e MST de plantas de abobrinha em comparação ao Argissolo e os demais biofertilizantes, já a MSR foi maior quando fertilizada com o biofertilizante misto em ambos os solos. O Argissolo possibilitou maior aporte de macronutrientes foliares (N, P, K e Mg) nas plantas de abobrinha principalmente quando associado aos biofertilizantes misto e bovino. Já os teores de foliares de Ca foram maiores quando se cultivou a abobrinha em Neossolo, exceto quando fertilizada com o biofertilizante ovino.
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