A relação entre o nível de atividade física, o índice de massa corporal e a impulsão vertical em estudantes de 15 a 17 anos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i5.45960

Palavras-chave:

IMC; Teste de Esforço; Atividade Física; Inatividade Física.

Resumo

Essa pesquisa teve por objetivo comparar a altura do salto vertical através do Sargent Jump Test, o Índice de Massa Corporal (IMC) e o nível de atividade física semanal praticado por alunos entre 15 a 17 anos de uma escola pública no nordeste do Rio Grande do Sul. O método utilizado para atingir o objetivo proposto foi de cunho transversal qualitativo e quantitativo calculado a partir da correlação de Pearson e teste t de student. O estudo revelou um aumento progressivo do IMC em relação à idade, à tendência de jovens com maior IMC apresentarem menor desempenho no teste de salto vertical e à prevalência do sexo masculino em altura, maiores percentuais de IMC e potência de salto. A contribuição teórica deu-se a partir da ampliação dos conceitos abordados a partir de uma perspectiva de complementaridade. A contribuição prática manifestou-se a partir da descoberta de subsídios empíricos com potencial para auxiliar as práticas docentes. Conclui-se que é essencial incentivar hábitos saudáveis de atividade física entre os jovens para prevenir problemas de saúde relacionados ao excesso de peso e sedentarismo.

Referências

Alaniz-Arcos, J. L., Ortiz-Cornejo, M. E., Larios-Tinoco, J. O. et al. (2023). Diferenças na força e potência muscular absoluta de crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade: uma revisão sistemática. BMC Pediatrics. 23, 474. https://doi.org/10.1186/s12887-023-04290-w

Arendt, H. (2022). Entre o passado e o futuro. Editora Perspectiva S/A.

Caputo, E., & Cozzensa da Silva, M. (2009). Relação entre índice de massar coporal e participação nas aulas de educação física: uma comparação entre escola pública e privada. Pensar a Prática. 12 (3). https://doi.org/10.5216/rpp.v12i3.6723

Cercato, C., Silva, S., Sato, A., Mancini, M., & Halpern, A. (2000). Risco cardiovascular em uma população de obesos. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 44(1). https://doi.org/10.1590/s0004-27302000000100008

Cichocki, M., Fernandes, K. P., Castro-Alves, D. C., & Gomes, M. V. de M. (2017). Atividade física e modulação do risco cardiovascular. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 23(1). https://doi.org/10.1590/1517-869220172301159475

Dos Santos, R. F., de Freitas Júnior, W. M., & de Araújo, R. O. (2020). Avaliação do índice de fadiga muscular de flexores e extensores de joelho em indivíduos ativos e sedentários. Revista Brasileira de Ciencias do Esporte, 42. https://doi.org/10.1016/j.rbce.2018.10.002

De Onis, M., & Branca, F. (2016). Childhood stunting: a global perspective. Maternal & child nutrition, 12, 12-26.

De Souza Silva, M., de Lima, A. P., da Silva Bianchi, D. M., Cardoso, F. B. & de Jesus, G. B. (2011). A relação entre o índice de massa corporal com o nível de atividade física praticada por escolares. EFDeportes.com, Revista Digital. 15 (152). https://www.efdeportes.com/efd152/nivel-de-atividade-fisica-praticada-por-escolares.htm

Estrela, C. (2018). Metodologia científica: ciência, ensino, pesquisa. Artes médicas.

EUFIC. (2011). Rastreio sobre a aptidão física dos adolescentes na Europa. The European Food Information Council (EUFIC). http://www. Eufic.org./article/pt/artid/Rastreio-aptidão-física-adolescentes- Europa.

Ferreira, J. S., Diettrich, S. H. C., & Pedro, D. A. (2015). Influência da prática de atividade física sobre a qualidade de vida de usuários do SUS. Saúde em Debate, 39(106). https://doi.org/10.1590/0103-1104201510600030019

Fernandes Filho, J. (2003). A prática da avaliação física: testes, medidas, avaliação física em escolares, atletas e academias de ginástica. 2ed. Ed. Shape.

Gaya, A. R., Gaya, A. C. A., Pedretti, A., & Mello, J. B. (2021). Projeto Esporte Brasil, PROESP-Br: Manual de medidas, testes e avaliações.

Giugliano, R., & Carneiro, E. C. (2004). Fatores associados à obesidade em escolares. Jornal de Pediatria, 80(1). https://doi.org/10.2223/1128

Glinkowska, B., & Glinkowski, W. M. (2018). Association of sports and physical activity with obesity among teenagers in Poland. International Journal of Occupational Medicine and Environmental Health, 31(6), 771-782.

Hunter S. K. (2016). Sex differences in fatigability of dynamic contractions. Experimental physiology, 101(2), 250–255. https://doi.org/10.1113/EP085370

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Estimativas da população: David Canabarro. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=downloads

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2020). Pesquisa Nacional de Saúde 2019: Panorama nacional de saúde e acesso aos serviços de saúde. Rio de Janeiro: IBGE.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Pesquisa Nacional de Saúde Escolar 2019: Saúde escolar: diagnóstico e promoção da saúde e prevenção de doenças e outros problemas de saúde. Rio de Janeiro: IBGE.

Khan, S. S., Ning, H., Wilkins, J. T., Allen, N., Carnethon, M., Berry, J. D., Sweis, R. N., & Lloyd-Jones, D. M. (2018). Association of body mass index with lifetime risk of cardiovascular disease and compression of morbidity. JAMA Cardiology, 3(4). https://doi.org/10.1001/jamacardio.2018.0022

Konrad, S., & Fachineto, S. (2018). Relações entre o Índice de Adiposidade Corporal (IAC), Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência de Cintura (CC) e percentual de gordura (% g) em adolescentes de uma escola particular de São Miguel do Oeste, SC. Unoesc & Ciência-ACBS, 9(2), 183-188.m

Laurson, K. R., Baptista, F., Mahar, M. T., Welk, G. J., & Janz, K. F. (2022). Long Jump, Vertical Jump, and Vertical Jump Power Reference Curves for 10-18 Year Olds. Measurement in Physical Education and Exercise Science, 26(4). https://doi.org/10.1080/1091367X.2021.2017291

Lima, F. É. B., Coco, M. A., Lima, S. B. da S., Silva, T. M. de S., & Lima, W. F. (2021). Associação entre aptidão física e estilo de vida em adolescentes entre 12 e 15 anos. Lecturas: Educación Física y Deportes, 26(277). https://doi.org/10.46642/efd.v26i277.2101

Martins, M. D. C. D. C., Ricarte, I. F., Rocha, C. H. L., Maia, R. B., Da Silva, V. B., Veras, A. B., & De Souza Filho, M. DNe. (2010). Pressão arterial, excesso de peso e nível de atividade física em estudantes de universidade pública. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 95(2). https://doi.org/10.1590/S0066-782X2010005000069

Maziero, R. (2012). Relação do IMC com a aptidão física relacionada à saúde em escolares do sexo masculino de Curitiba, PR. EFDeportes.com, Revista Digital. 17 (171). https://www.efdeportes.com/efd171/imc-com-a-aptidao-fisica-em-escolares.htm

Nicolaidis, S. (2019). Environment and obesity. Metabolism, 100, 153942.

Oliveira, L. P. M. de, Queiroz, V. A. de O., Silva, M. da C. M. da, Pitangueira, J. C. D., Costa, P. R. de F., Demétrio, F., Anjos, M. C. G. dos, & Assis, A. M. O. (2012). Índice de massa corporal obtido por medidas autorreferidas para a classificação do estado antropométrico de adultos: estudo de validação com residentes no município de Salvador, estado da Bahia, Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 21(2). https://doi.org/10.5123/s1679-49742012000200015

Organização Mundial da Saúde. (2023). Brasil [Visão geral do país]. https://data.who.int

Organização Mundial de Saúde. Comitê de Especialistas em Estado Físico da OMS: o uso e interpretação do estado físico antropométrico: série de relatórios técnicos da OMS, 854. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 1995.

Raistenskis, J., Sidlauskiene, A., Strukcinskiene, B., Baysal, S. U., & Buckus, R. (2016). Physical activity and physical fitness in obese, overweight, and normal-weight children. Turkish journal of medical sciences, 46(2), 443-450.

Rezende, F. A. C., Rosado, L. E. F. P. L., Ribeiro, R. de C. L., Vidigal, F. de C., Vasques, A. C. J., Bonard, I. S., & Carvalho, C. R. de. (2006). Índice de massa corporal e circunferência abdominal: associação com fatores de risco cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 87(6). https://doi.org/10.1590/s0066-782x2006001900008

Rivera, I. R., Da Silva, M. A. M., Silva, R. D. A. T. A., De Oliveirade, B. A. V., & Carvalho, A. C. C. (2010). Atividade física, horas de assistência à TV e composição corporal em crianças e adolescentes. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 95(2). https://doi.org/10.1590/S0066-782X2010005000065

Salles, P. G., Mello, D. B. D., Vasconcellos, F. V., Achour Júnior, A., & Dantas, E. H. M. (2010). Validade e fidedignidade do sargent jump test na avaliação da força explosiva de jogadores de futebol. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 14(1), 21-26.

Silva, R. C. R. da, & Malina, R. M. (2000). Nível de atividade física em adolescentes do Município de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 16(4). https://doi.org/10.1590/s0102-311x2000000400027

Terashima, L. F. A., Campos, A. C. M. de L., Souza, M. A. de, Jacob, R. V., Paracatu, T., Bartholomeu, T., Modesto, B. T., & Forjaz, C. L. de M. (2022). Efeito de uma intervenção remota de atividade física no risco cardiovascular e na aptidão física. Journal of Physical Education, 34(1). https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v34i1.3401

Tubino, M. J. G., & Moreira, S. B. (1984). Metodologia cientifica do treinamento desportivo. 11a edição. São Paulo. Ibasa.

Wen, M., Kandula, N. R., & Lauderdale, D. S. (2007). Walking for transportation or leisure: What difference does the neighborhood make? Journal of General Internal Medicine, 22(12). https://doi.org/10.1007/s11606-007-0400-4

Downloads

Publicado

31/05/2024

Como Citar

DALAMARIA JÚNIOR, M.; BONA, C. C. . A relação entre o nível de atividade física, o índice de massa corporal e a impulsão vertical em estudantes de 15 a 17 anos . Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 5, p. e14813545960, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i5.45960. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/45960. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde