Painel epidemiológico de pacientes gestantes submetidas a apendicectomia em centro de referência na Amazônia no período de janeiro de 2015 a outubro de 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.45985Palavras-chave:
Apendicite; Gestantes; Diagnóstico.Resumo
Objetivo: Descrever um painel epidemiológico de grávidas abordadas cirurgicamente devido quadro de apendicite aguda em hospital de referência na Amazônia entre janeiro de 2015 e outubro de 2021. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional, retrospectivo e descritivo, através de dados em prontuários de pacientes gestantes submetidos a apendicectomias na FSCMPA no período proposto. Análise dos dados: Foi realizada através do programa BioEstat 5.0, foi utilizado o teste G para comparação das categorias e o valor de significância para análise foi o menor que 5% (alfa de 5%). Resultado: Um estudo com 30 gestantes submetidas a apendicectomia em Belém-Pará entre março de 2015 e outubro de 2021 revelou que a maioria tinha entre 21 a 30 anos e estava no 2º trimestre de gestação. Cerca de 46,7% tiveram diagnóstico histológico positivo para apendicite, com ultrassonografia sendo o exame mais solicitado (56,7%). O tempo médio de permanência foi de 10 dias, sem associação significativa com exames ou diagnóstico histológico, mas houve relação com a idade gestacional. A solicitação de exames de imagem esteve associada à presença de febre. Considerações finais: O estudo analisou apendicite em gestantes na Amazônia, com resultados similares a outros estudos. Destacou complicações no terceiro trimestre, correlação entre febre e exames de imagem e baixa taxa de diagnósticos errados. Além disso, apontou problemas em prontuários de hospitais locais.
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