Doença hemolítica do feto e do recém nascido por aloimunização Rh: Uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i7.46248

Palavras-chave:

Isoimunização Rh; Sistema do Grupo Sanguíneo Rh-Hr; Incompatibilidade de Grupos Sanguíneo; Sangue.

Resumo

A aloimunização é a produção de anticorpos contra antígenos considerados não próprios, reação observada principalmente em pacientes politransfundidos e em gestantes. Quando relacionada a gravidez, as consequências da isoimunização dependem de diversos fatores, tendo como o principal a incompatibilidade antigênica, devido à presença de diferentes substâncias existentes nas superfícies das hemácias do feto e da mãe. O presente estudo teve como objetivo realizar a caracterização da Doença Hemolítica do Feto e do Recém Nascido em decorrência da aloimunização por incompatibilidade Rh. Tratou-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada por meio de: Artigos científicos, revistas virtuais, pesquisas bibliográficas e em bases de dados, tais como Scielo e Google acadêmico, sendo estes coletados entre 2015 a 2024, nos idiomas português e inglês. Com base na análise das informações obtidas através dos estudos selecionados, foram categorizadas as seguintes temáticas: Frequência fenotípica segundo o sistema Rh; Incidência da Aloimunização; Prevalência de casos da Doença Hemolítica do feto e do recém-nascido; Utilização da Imunoglobulina anti-D em gestantes Rh negativo; Eficácia das medidas de tratamento; E a importância do diagnóstico precoce e assistência adequada. A elaboração do presente trabalho evidenciou que a Doença Hemolítica do Feto e do Recém Nascido é uma patologia de alta complexidade e a sua caracterização apresenta uma significativa relevância para a população, diante do seu grau de severidade caso não seja precocemente diagnosticada e tratada.

Referências

Alves, S. G. R. R. (2022). Doença hemolítica perinatal e suas principais ferramentas de diagnóstico laboratorial: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Caixeta, E. P., & Silva, R. X. (2020). Assistência pré-natal prestada às gestantes Rh negativo isoimunizadas. Trabalho de Conclusão de Curso. Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – UNICEPLAC.

Castilho, L., Pellegrino, J., & Reid, M. E. (2015). Fundamentos de Imuno-hematologia. São Paulo, 2015. Editora Atheneu.

Cruz, J.S.G., Dias, L. F. S., & Lima, M. F. (2021). Aloimunização materno-fetal:Uma revisão de literatura. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso. Centro Universitário UNA.

De Oliveira, M. C., & Ido, A. A. S. (2020). Main erythrocyte antigens involved in the alloimmunization process. Open Science Journal. 5(2), 4-6.

Dos Santos, E. G.. De Jesus, P. J. A., & Villarinho, A. C. (2021). Eritroblastose fetal: Atuação do SUS. Episteme Transversalis. 12(2).

Duete, U. R. (2022). Maternal-fetal alloimmunization: perinatal outcomes in a reference hospital in Northeastern Brazil. Revista da Associação Médica Brasileira. 68(2), 670-674.

Fernandes, A., et al., (2023). A eritroblastose fetal em sua amplitude (Enfermagem).

Repositório Institucional. 1(1).

Mota, L. P., et al., (2020). Sistema Rh e associação com a doença hemolítica do recém- nascido. Research, society and development. 9(9).

Myle, A. K., & Al-Khattabi, G. H. (2021). Hemolytic disease of the newborn: a review of current trends and prospects. Pediatric Health, Medicine and Therapeutics. 2(4), 491- 498.

Pereira, L. M. M., Siebert, T. H. R., (2020). Frequência fenotípica dos grupos sanguíneos ABO e fator RH em Santarém, Pará–Brasil. Brazilian Journal of Development. 6(10) 78472-78481.

Petuco, L., Lohmann, P. M., & Marchese, C. (2020). Epidemiological profile of fetal malformations of regions 29 and 30 of the 16th Regional Health Coordination of the State of Rio Grande do Sul. Research, Society and Development. 9(6)e130962702.

Santos, C. F., (2022). A importância das investigações imunohematológicas a fim de evitar a aloimunização. Trabalho de Conclusão de Curso. Centro de Universidade de Belo Horizonte.

Silva, F. P. S. P., et al. (2022). Doença hemolítica do recém-nascido (eritroblastose fetal): do diagnóstico ao tratamento. Research, Society and Development. 11(4)e25911427377-e25911427377.

Simão, M. C. S. A., et al. (2021). Prognóstico de Eritroblastose Fetal em Crianças Prematuras. Brazilian Journal of Health Review. 4(2)4602-4618, 2021.

Siqueira, V. A. S. Both, F.L., Jacociunas, L.V. (2022). Análise do perfil de Rh e Kell em doadores de sangue em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Clinical and Biomedical Research, 42(1).

Soares, E. F. (2022). Doença hemolítica do feto e do recém-nascido: incompatibilidade Rh. Trabalho de Conclusão de Curso. Repositório Institucional da Universidade Fernando Pessoa.

Teixeira, A. B. O (2023). Doença Hemolítica do Feto e do Recém-Nascido, a sua relação com os grupos sanguíneos minor e abordagem prática. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

Teste da Antiglobulina Direto (Coombs direto). Biomedicina padrão. Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2010/11/teste-de-coombs-direto.html. Acesso em: 20 de março, 2024.

Teste de Coombs Indireto. Biomedicina padrão. Disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/02/teste-de-coombs-indireto.html. Acesso em: 20 de março de 2024.

Downloads

Publicado

01/07/2024

Como Citar

DANTAS, Íris L. S. .; PAIVA, L. B. da S. .; SILVA, A. P. B. P. .; TELES, W. de S. .; SILVA, M. C. da .; OLIVEIRA, F. K. F. .; ANDRADE, Ádamo N. M. .; OLIVEIRA, S. S. .; ANDRADE, M. N. . Doença hemolítica do feto e do recém nascido por aloimunização Rh: Uma revisão de literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 7, p. e3213746248, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i7.46248. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/46248. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde