Relato de caso: Estudo de infecções hospitalares neonatais causadas por transmissão cruzada
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46497Palavras-chave:
Transmissão de doença infecciosa; Recém-nascido; Higienização das mãos.Resumo
A infecção cruzada é uma transmissão de agentes infecciosos dentro de um ambiente hospitalar que pode ser realizada através do contato de pessoa para pessoa. O presente trabalho tem o objetivo mostrar a importância da higienização das mãos, desinfecção no ambiente de trabalho hospitalar, bem como o uso adequado de EPI’s e assim controlar a via de transmissão cruzada de microrganismos. Relatamos um estudo de causa raiz avaliando a evolução e as complicações clínicas de dois neonatos infectados pela bactéria Citrobacter freundii, através de um processo de infecção cruzada. A presença de especialistas em doenças infecciosas pediátricas na vanguarda dos esforços de controle de infecções é essencial para a eficácia das estratégias de prevenção e para garantir a saúde e o bem-estar de crianças e recém-nascidos hospitalizados. É essencial que pesquisas futuras explorem a importância desses profissionais no controle de infecções adquiridas em hospitais, bem como o impacto do gerenciamento apropriado de dispositivos médicos em neonatos.
Referências
Allegranzi, B., & Pittet, D. (2009). Role of hand hygiene in healthcare-associated infection prevention. Journal of hospital infection, 73(4), 305-315.
Allegranzi, B., Kilpatrick, C., Sax, H., & Pittet, D. (2022). ‘My Five Moments’: understanding a user-centred approach to hand hygiene improvement within a broader implementation strategy. BMJ quality & safety, 31(4), 259-262.
Alp, E., & Damani, N. (2015). Healthcare-associated infections in intensive care units: epidemiology and infection control in low-to-middle income countries. Journal of infection in developing countries, 9(10).
Bale, T. L., Ramukumba, T. S., & Mudau, L. S. (2021). Evaluation of compliance to the World Health Organization’s five moments of hand hygiene: Cross-sectional observation of healthcare professionals. Southern African Journal of Infectious Diseases, 36(1), 9.
Creedon, S. A. (2005). Healthcare workers' hand decontamination practices: compliance with recommended guidelines. Journal of advanced nursing, 51(3), 208-216.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas. 7.1.3) Yin, R.K. (2015). O estudo de caso. Bookman.
Haque, M., Sartelli, M., McKimm, J., & Bakar, M. A. (2018). Health care-associated infections–an overview. Infection and drug resistance, 2321-2333.
John, G., Krieg, N. R., Sneath, P. H., & James, T. S. (1994). Bergey's manual of determinative bacteriology. Rev. williams & wilkins.
Kreitmann, L., Vasseur, M., Jermoumi, S., Perche, J., Richard, J. C., Wallet, F., & Nseir, S. (2023). Relationship between immunosuppression and intensive care unit-acquired colonization and infection related to multidrug-resistant bacteria: a prospective multicenter cohort study. Intensive Care Medicine, 49(2), 154-165.
Mouajou, V., Adams, K., DeLisle, G., & Quach, C. (2022). Hand hygiene compliance in the prevention of hospital-acquired infections: a systematic review. Journal of Hospital Infection, 119, 33-48.
Nourozi, B., Wierzbicka, A., Yao, R., & Sadrizadeh, S. (2023). A systematic review of ventilation solutions for hospital wards: Addressing cross-infection and patient safety. Building and Environment, 110954.
Oliveira, L. G., Monteiro, G. N., Azevedo, V. L., Barbosa, A. S., Girão, C. M., & Studart, R. M. B. The experience of the critical patient’s relative in contact isolation A experiência vivenciada pelo familiar do paciente crítico em isolamento de contato La experiencia vivenciada por el familiar del paciente crítico en aislamiento de contacto.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Pessoa, F. S., Gonçalves, V. C., & Lacerda, E. M. D. C. B. (2021). Haemophagocytic lymphohistiocytosis secondary to intrauterine cytomegalovirus infection. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 63, e15.
Plakkal, N., Soraisham, A. S., & Amin, H. (2013). Citrobacter freundii brain abscess in a preterm infant: a case report and literature review. Pediatrics & Neonatology, 54(2), 137-140.
Ragusa, R., Giorgianni, G., Lupo, L., Sciacca, A., Rametta, S., La Verde, M., & Marranzano, M. (2018). Healthcare-associated Clostridium difficile infection: role of correct hand hygiene in cross-infection control. Journal of preventive medicine and hygiene, 59(2), E145.
Saleem, A. F., Qamar, F. N., Shahzad, H., Qadir, M., & Zaidi, A. K. (2013). Trends in antibiotic susceptibility and incidence of late-onset Klebsiella pneumoniae neonatal sepsis over a six-year period in a neonatal intensive care unit in Karachi, Pakistan. International Journal of Infectious Diseases, 17(11), e961-e965.
Shane, A. L., & Stoll, B. J. (2014). Neonatal sepsis: progress towards improved outcomes. Journal of Infection, 68, S24-S32.
Squeri, R., Genovese, C., Palamara, M. A., Trimarchi, G., & La Fauci, V. (2016). Clean care is safer care”: correct handwashing in the prevention of healthcare associated infections. Ann Ig, 28(6), 409-15.
WHO (2021) Five moments for hand hygiene. https://www.who.int/publications/m/item/five-moments-for-hand-hygiene. Accessed on 02/10/23
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Fabrício Silva Pessoa; Jose Carlos Feitosa da Silva ; Marcos Rodrigues de Souza Figueiredo; Ana Cássia Bastos Lopes Nascimento; Valdênia Costa Gonçalves; Leilane Silva Pessoa; Izabel Athayde da Silva Cruz Salgado
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.