Análise da correlação do uso excessivo de ácido fólico na gravidez com o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46564Palavras-chave:
Gestação; Neurodesenvolvimento; Autismo; Ácido fólico; Folato; Embrião.Resumo
O Transtorno Espectro Autista (TEA) é caracterizado por um distúrbio do neurodesenvolvimento com manifestações atípicas comportamentais, déficits na comunicação e nas interações sociais e padrões de comportamento repetitivos e estereotipados. O Ácido Fólico é um dos responsáveis pelo neurodesenvolvimento do feto durante a gestação, sua falta pode ocasionar complicações ou deficiências ao recém-nascido. Desta forma, este estudo tem como objetivo reunir artigos sobre o uso do ácido fólico durante o período gestacional e avaliar sua correlação com nascimentos de crianças com Transtorno do Espectro Autista. A estratégia de busca foi a seleção de artigos em português e inglês na base de dados PubMed, SciELO e ScienceDirect, durante o período de fevereiro a junho de 2024. Com base nos achados dos artigos selecionados, a ingestão correta do folato pode reduzir em até 70% a chance de o embrião desenvolver defeitos do tubo neural, os quais podem ocorrer em 1 a cada 1.000 gestações. Quando analisado o risco-benefício da suplementação com ácido fólico na dose correta, conclui-se que os benefícios da suplementação do ácido fólico se sobressaem aos possíveis malefícios.
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