Perfil epidemiológico de notificações de Morte Encefálica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4662Palavras-chave:
Morte encefálica; Perfil de saúde; Transplante de órgãos; Ambiente de instituições de saúde; Transplantes; Obtenção de tecidos e órgãos.Resumo
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico de notificações de Morte Encefálica. Método: trata-se de um estudo retrospectivo, analítico e descritivo com abordagem quantitativa, realizado através da análise de prontuários e formulários de abertura de protocolo de Morte Encefálica, identificando seus aspectos sociodemográficos, clínicos e aspectos do processo de doação dos órgãos e tecidos. Resultado: verificou-se prevalência do sexo masculino, com média de idade de 37,34 anos. Em relação a causa do coma, o Acidente Vascular Cerebral apresentou maior percentual, sendo a Hemorragia Subaracnóidea como diagnóstico mais prevalente. O doppler Transcraniano foi o exame de confirmação mais utilizado. Em se tratando da efetivação da doação, observou-se que maior percentual de não doadores, apresentando problemas logísticos/estruturais/outros como causas principais. Conclusão: identificou-se a necessidade de realizar educação continuada para melhoria dos registros de profissionais da saúde nos prontuários, a importância de sensibilização da população quanto ao processo de doação de órgãos e tecidos e atualizações dos profissionais em relação aos métodos de manutenção do potencial doador.
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