Perfil epidemiológico de notificações de Morte Encefálica

Autores

  • Andre Nascimento Honorato Gomes Universidade Federal do Amazonas
  • Lailla Melissa Castro Pinheiro Barbosa Fundação Hospital Adriano Jorge https://orcid.org/0000-0002-9992-4566
  • Leny Nascimento da Motta Passos Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4662

Palavras-chave:

Morte encefálica; Perfil de saúde; Transplante de órgãos; Ambiente de instituições de saúde; Transplantes; Obtenção de tecidos e órgãos.

Resumo

Objetivo: analisar o perfil epidemiológico de notificações de Morte Encefálica. Método: trata-se de um estudo retrospectivo, analítico e descritivo com abordagem quantitativa, realizado através da análise de prontuários e formulários de abertura de protocolo de Morte Encefálica, identificando seus aspectos sociodemográficos, clínicos e aspectos do processo de doação dos órgãos e tecidos. Resultado: verificou-se prevalência do sexo masculino, com média de idade de 37,34 anos. Em relação a causa do coma, o Acidente Vascular Cerebral apresentou maior percentual, sendo a Hemorragia Subaracnóidea como diagnóstico mais prevalente. O doppler Transcraniano foi o exame de confirmação mais utilizado. Em se tratando da efetivação da doação, observou-se que maior percentual de não doadores, apresentando problemas logísticos/estruturais/outros como causas principais. Conclusão: identificou-se a necessidade de realizar educação continuada para melhoria dos registros de profissionais da saúde nos prontuários, a importância de sensibilização da população quanto ao processo de doação de órgãos e tecidos e atualizações dos profissionais em relação aos métodos de manutenção do potencial doador.

Biografia do Autor

Andre Nascimento Honorato Gomes, Universidade Federal do Amazonas

Escola de Enfermagem de Manaus

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Publicado

16/06/2020

Como Citar

GOMES, A. N. H.; BARBOSA, L. M. C. P.; PASSOS, L. N. da M. Perfil epidemiológico de notificações de Morte Encefálica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e862974662, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4662. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4662. Acesso em: 15 jan. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde