Casos de dengue no Brasil: Evolução dos casos notificados nos últimos 10 anos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46640

Palavras-chave:

Prevalência; Dengue no Brasil; Controle.

Resumo

Objetivo: O presente estudo teve por foco descrever a ocorrência dos casos de Dengue no Brasil nos últimos dez anos. Metodologia: Estudo epidemiológico observacional do tipo análise de série temporal, sendo realizado pela coleta de dados do período entre 2014-2023 no Brasil, acerca dos casos notificados de Dengue no Brasil, utilizando os dados de registro do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) dentro do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), tendo as seguintes variáveis: Ano de Notificação. Resultados e Discussão: Entre os anos pesquisados ocorreram cerca de 9.710.271 casos notificados de Dengue no Brasil, sendo o ano de 2015 o de maior ocorrência com 1.709.099 (17,60%) indivíduos registrados, seguido por 2019 (1.553.504 – 15,99%), 2023 (1.508.653 – 15,53%), 2016 (1.497.865 - %15,42), 2022 (1.393.994 – 14,35%), 2020 (944.502 – 9,72%), 2014 (591.514 – 6,09%), 2021 (531.935 – 5,47%), 2018 (269.275 – 2,77%) e 2017 (241.865 – 2,49%). Conclusão: A vigilância epidemiológica é essencial para detectar precocemente surtos de dengue e implementar medidas de controle eficazes. A integração de dados climáticos, comportamentais e de saúde pública pode aprimorar as respostas a essa ameaça. Políticas públicas eficazes, associadas a campanhas de conscientização e mobilização comunitária, são fundamentais para reduzir a incidência da dengue. A vigilância contínua e a pesquisa científica devem ser prioridades para mitigar os impactos da dengue e proteger a saúde da população brasileira.

Referências

Almeida, R., et al. (2021). Regional disparities in Dengue control in Brazil: An analysis of health infrastructure and policies. Saúde em Debate.

Araújo, R. V., et al. (2020). Vector competence of Aedes aegypti and Aedes albopictus in transmitting Dengue virus in Brazil. Parasites & Vectors, 13(1), 1-10.

Carvalho, A., et al. (2020). Integrated vector management: A review of current strategies and their effectiveness. Journal of Vector Ecology.

Castro, M. C., & Kloetzel, K. (2016). Assessing the effect of Brazilian conditional cash transfer programs on the incidence of Dengue. PLoS ONE, 11(12), e0167253.

Costa, F. R., et al. (2018). Impact of environmental factors on the spatial distribution of Dengue fever in Southeast Brazil. Journal of Tropical Medicine.

Estrela, C. (2018), Metodologia científica: ciência, ensino e pesquisa. Ed. Artes Médicas. Ou Toassi, R. S. C. & Tetry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada a área de saúde. Ed. UFRGS.

Fares, R. C. G., et al. (2015). Epidemiological scenario of Dengue in Brazil. BioMed Research International.

Favara, M., et al. (2017). The impact of climate variables on the transmission dynamics of Dengue fever: A systematic review. Revista Brasileira de Epidemiologia.

Finderup Nielsen, K. (2024). Dengue and malaria cases set to soar in a warming world. Nature.

Marinho, R. A., et al. (2016). Risk factors for Dengue in socioeconomic and environmental contexts: A case study in Rio de Janeiro, Brazil. Public Health, 131, 18-25.

Oliveira, M., et al. (2022). COVID-19 and Dengue: An assessment of the impact of the pandemic on vector control programs in Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.

Organização Mundial da Saúde. (2023). Dengue fever – Sudan. Disease Outbreak News.

Pereira, J., et al. (2023). Dengue fever in Brazil: Historical trends and public health implications. Revista Brasileira de Saúde Pública.

Rodrigues, M. S., et al. (2017). Long-term effects of Dengue epidemics in Brazil: An ecological study. BMC Public Health, 17 (1), 1-8.

Salles, T. S., et al. (2018). Dengue in Brazil: Current perspectives on diagnosis and control. Journal of Clinical Virology, 98, 36-40.

Silva, A., et al. (2019). Community engagement in Dengue prevention: A cross-sectional study. Cadernos de Saúde Pública.

Teixeira, M. da C. N. C., et al. (2013). Epidemiologia e desafios no controle da dengue no Brasil. Revista de Saúde Pública, 47(3), 486-496.

Teixeira, M. G., et al. (2020). Emergence of Dengue in non-endemic areas of Brazil: What do we know? Tropical Medicine & International Health, 25(3), 355-362.

Veiga, R. V., et al. (2016). Climate and Dengue in Brazil: The influence of climatic factors on seasonal patterns of Dengue. PLOS Neglected Tropical Diseases, 10(4), e0004718.

Weaver, S. C., & Vasilakis, N. (2009). Molecular epidemiology of Dengue viruses: Past, present, and future perspectives. Advances in Virus Research, 72, 1-25.

Xavier, L. M., et al. (2017). Evaluating the effectiveness of community-based Dengue vector control programs: A systematic review. Tropical Medicine & International Health, 22(3), 353-362.

Downloads

Publicado

27/08/2024

Como Citar

SILVA, J. C. da .; SILVA, H. F. .; FURLANETI, V. M. M. .; CECIM, M. M. P. M. .; CARRIÇO, H. R. M. de O. .; REIS, A. C. P. .; TRINDADE, E. L. da . Casos de dengue no Brasil: Evolução dos casos notificados nos últimos 10 anos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 8, p. e10713846640, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i8.46640. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/46640. Acesso em: 6 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde