Disponibilidade óssea para enxertos alveolares em diferentes sítios doadores: uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46645Palavras-chave:
Enxerto de osso alveolar; Enxerto ósseo; Fissura palatina.Resumo
O enxerto ósseo alveolar é um procedimento bem estabelecido, porém ainda é um desafio, especialmente em pacientes com fissura labiopalatina. O osso ilíaco é frequentemente utilizado como área doadora para a realização de um enxerto ósseo autógeno, mas também pode ser a tíbia, calvária ou ainda o mento. O objetivo do presente artigo é apresentar uma revisão bibliográfica sobre a disponibilidade óssea para enxertos em diferentes sítios doadores. Para isto, nesta revisão, foram examinados 26 estudos obtidos em plataformas de busca online, do período de 2000 a 2024. Os estudos investigaram a disponibilidade óssea para enxertos alveolares em diferentes sítios doadores. Ao abordar essas questões, buscamos alternativas na literatura para o enxerto ósseo alveolar, seja ele comum ou secundário na fissura palatina residual de pacientes com fissura labiopalatina, para que, com este conhecimento, os pacientes tenham um maior bem-estar e opções seguras ao serem submetidos a esse procedimento cirúrgico. Os diferentes sítios doadores as quais abordamos nesta revisão demonstraram excelentes resultados, com boa disponibilidade de osso para utilização em enxertos ósseos em casos onde existam defeitos dos maxilares. A decisão de qual sítio doador será utilizado dependerá do tipo de defeito. Comparando o osso da calota craniana com sítios doadores intraorais, a disponibilidade óssea desta pode ser até 3 vezes maior do que outras, como regiões da mandíbula, e aproximadamente 2 vezes maior quando comparada com a região da sínfise mandibular.
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