Incidência de doenças no maracujazeiro cultivado na área experimental do Instituto Federal do Triângulo Mineiro - Campus Uberlândia – Estado de Minas Gerais (MG)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46695Palavras-chave:
Manejo integrado de doenças; Colletotrichum gloeosporioides; Passiflora edulis f. flavicarpa.Resumo
O Brasil se destaca como o principal produtor e consumidor global do maracujá amarelo, com uma produção estimada em cerca de 700 mil toneladas em 2023. O cultivo do maracujá geralmente ocorre em pequenas propriedades, muitas delas com pomares variando entre 3 e 5 hectares. Apesar dos desafios, como a alta suscetibilidade a doenças, o cultivo do maracujá tem sido atrativo devido ao seu valor econômico significativo, fundamental para atender aos padrões de qualidade dos mercados consumidores, dessa maneira, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a incidência de doenças no maracujazeiro de uma área experimental do Instituto Federal do Triângulo Mineiro - campus Uberlândia – MG. As variedades de maracujá utilizadas foram FB300, FB200, Gigante amarelo, Mel do Cerrado, Sertão Forte e Pérola do Cerrado, o plantio dessas variedades ocorreu em dezembro de 2022, sendo 8 linhas com 14 plantas e espaçamento de 3 x 3 m, as avaliações de doenças foram realizadas quinzenalmente entre os meses de março a julho de 2023, sendo um total de 4 avaliações. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, sendo 6 variedades e 4 repetições, totalizando 24 parcelas experimentais, sendo avaliadas a incidência das doenças: Antracnose, Mancha Angular, Mancha Bacteriana, Virose e Verrugose. As variedades apresentaram diferença apenas com relação à presença da Antracnose, sendo que as variedades Mel do Cerrado, Sertão forte e Pérola do Cerrado foram as que apresentaram menor incidência dessa doença demonstrando maior resistência ao ataque desse patógeno. Para as demais doenças avaliadas, as variedades não diferiram estatisticamente.
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