Impacto da Vacinação Contra Poliomielite, Sarampo e Febre Amarela no Brasil de 2012 a 2022
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i9.46932Palavras-chave:
Imunização; Vacina; Cobertura vacinal; Vigilância em saúde pública.Resumo
Objetivo: Explicar como a queda da cobertura vacinal no país tem relação com o ressurgimento de casos. Métodos: Estudo analítico e observacional com dados do DATASUS, comparando os períodos de 2012 a 2022, para as vacinas: VIP, TV e FA, cujos filtros foram: Ano, Imuno, Coberturas Vacinais e Casos Confirmados. Resultados: Nenhum dos imunizantes estudados alcançou a meta vacinal no período analisado. A baixa vacinação de Poliomielite pode proporcionar o seu retorno. Taxas de vacinação inferior ao recomendado da Febre Amarela, infere relação com surtos ocorridos em 2016 e 2018. O retorno da circulação do vírus do Sarampo em 2018, é justificado também pela queda vacinal e a entrada de imigrantes não-vacinados no território. Conclusão: Observa-se queda da cobertura vacinal e retorno da circulação viral de Sarampo e Febre Amarela, colocando em risco a saúde da população, sobrecarregando o sistema público de saúde, elevando os índices de hospitalizações e óbitos.
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