Desenvolvimento de plântulas de tomate cultivar Bartô sob o efeito de diferentes doses de extrato de algas marinhas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i9.46974Palavras-chave:
Solanum lycopersicum L.; Extrato de algas marinhas; Ascophyllum nodosum.Resumo
O uso de extratos de algas marinhas na agricultura, principalmente o Ascophyllum nodosum, constitui uma alternativa ecologicamente correta ao uso de biofertilizante. Embora haja grande importância no desenvolvimento vegetal, poucas pesquisas descrevem informações sobre o efeito, a influência, a eficiência agronômica e a viabilidade econômica, na qualidade de mudas da cultura do tomate. Objetivou-se com esta pesquisa estudar o efeito de diferentes doses de biofertilizante à base de algas marinhas Ascophyllum nodosum aplicado em fertirrigação no desenvolvimento de plântulas de tomate cultivar Bartô. Realizou-se uma pesquisa experimental em campo e, de natureza quantitativa, na qual se utilizou um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (dose de biofertilizante em fertirrigação: 0 ml L-1, 3 ml L-1, 6 ml L-1 e 9 ml L-1) e quatro repetições. Cada parcela foi representada por 10 plantas de tomate da cultivar Bartô (Feltrin®). Foram avaliadas as seguintes características: número de folhas, altura de plântulas, diâmetro de caule, comprimento de raiz, massa fresca da parte aérea e massa fresca do sistema radicular. Nas condições do experimento, a aplicação do extrato de algas marinhas Ascophyllum nodosum (L.) em suas diferentes concentrações não influenciou significativamente o desenvolvimento de plântulas de tomate para a variedade avaliada não constatada uma melhor dose.
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