A efetividade da frenotomia na amamentação de bebês com anquiloglossia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47223

Palavras-chave:

Anquiloglossia; Frenotomia; Recém-nascido.

Resumo

Objetivo: O presente artigo busca validar a importância da obtenção de diagnósticos corretos de anquiloglossia e evidenciar a efetividade que o procedimento de frenotomia tem na amamentação de recém-nascidos com anquiloglossia, ressaltando a importância do aleitamento materno e as interferências negativas da “língua presa” nos casos em que o defeito é negligenciado. Metodologia: Estudo de natureza qualitativa, descritiva e de revisão, referindo-se a uma revisão de literatura integrativa, com abordagem qualitativa que buscou analisar a efetividade da frenotomia na amamentação de bebês com anquiloglossia. Os dados foram coletados nas plataformas PubMed e Scielo, com os descritores em língua inglesa: “Ankyloglossia”; “Oral Frenectomy”; “Newborn”. Os critérios de inclusão adotados foram artigos dos últimos 5 anos, com enfoque direto no tema. Foram excluídos artigos privados, incompletos, revisões de literatura e que não estejam dentro do corte temporal estabelecido. Resultados: Foram listados em formato de tabela, os 10 artigos obtidos após aplicação dos critérios de exclusão. De forma geral, os autores defendem a realização do procedimento de frenotomia, quando corretamente indicado, a fim de uma melhoria na amamentação. Considerações Finais: A Frenotomia é um procedimento fundamental para melhora do quadro dos bebês com anquiloglossia em relação a amamentação e deglutição, devendo ser antecedido sempre por um correto diagnóstico para comprovação de que a intervenção é o tratamento indicado para cada caso específico.

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Publicado

02/11/2024

Como Citar

MELO, M. T. M. .; COSTA, T. S. de A. .; ROSAL, T. D. .; CARVALHO, M. C. M. de .; SILVA, I. L. .; CRUZ, M. R. S. . A efetividade da frenotomia na amamentação de bebês com anquiloglossia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 11, p. e11131147223, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i11.47223. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/47223. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde