Endocardite infecciosa: profilaxia antibiótica contra streptococcus viridans relacionada às diretrizes de 2007 do American Heart Association (AHA)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47258

Palavras-chave:

Endocardite; Espreptococos viridans; Profilaxia antibiótica; American Heart Association.

Resumo

A endocardite infecciosa (EI) é uma inflamação no endocárdio, frequentemente causada por bactérias, vírus ou fungos. Sua taxa de mortalidade varia conforme o agente patogênico e complicações como insuficiência cardíaca e embolias. Nos países desenvolvidos, a EI é mais comum em idosos, devido ao aumento da expectativa de vida e uso de dispositivos invasivos, com o Staphylococcus sp sendo um patógeno predominante. Já em países em desenvolvimento, a doença afeta jovens, com o Streptococcus sp como principal agente. O objetivo do presente artigo é apresentar uma revisão bibliográfica da profilaxia de endocartite infeccioosa causada pelo Streptococcus viridans conforme as diretrizes da AHA de 2007. As diretrizes restringem o uso de antibióticos profiláticos a pacientes de alto risco, resultando em uma redução significativa nas prescrições, sem aumento da incidência da doença. A revisão destaca a eficácia da profilaxia em grupos de alto risco, como pacientes com válvulas protéticas, e recomenda o monitoramento contínuo dessas diretrizes para garantir alinhamento com os resultados clínicos.

Referências

Araújo, I. R. (2014). Perfil das Citocinas na Endocardite Infecciosa. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

Barbosa, M. et al. (2015). Post-tooth extraction bacteraemia: a randomized clinical trial on the efficacy of chlorhexidine prophylaxis. PLoS One, 10(5), e0124249.

Casarin, S. T. et al. (2020). Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health. 10 (5).

Cavalcante, L. T. C. & Oliveira, A. A. S. (2020). Métodos de revisão bibliográfica nos estudos científicos. Psicol. Rev. 26 (1). https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n1p82-100. https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/19924.

DeSimone, D. C. et al. (2012). Incidence of infective endocarditis caused by viridans group streptococci before and after publication of the 2007 American Heart Association’s endocarditis prevention guidelines. Circulation. 126: 60–4. Doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.112.095281

Fukushima, S. et al. (2020). Multiple deep-seated dentofacial abscesses caused by multidrug-resistant Viridans group Streptococci. Internal Medicine, 59(16), 2067-2070.

Khaledi, M. et al. (2022). Infective endocarditis by HACEK: a review. Journal of Cardiothoracic Surgery, 17(1), 185.

Lean, S. S. et al. (2023). Prophylactic antibiotic use for infective endocarditis: a systematic review and meta-analysis. BMJ open, 13(8), e077026.

Lima, M. A. N. et al. (2024). Endocardite Infecciosa: Mecanismos, Diagnóstico e Tratamento. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(1), 1737-1754.

Mesquita, C. T. (2023). Endocardite infecciosa: uma revisão narrativa. Med. Ciên. e Arte. 2 (1), 73-84.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Remadi, J. P., et al. (2007). Predictors of death and impact of surgery in Staphylococcus aureus infective endocarditis. The Annals of thoracic surgery, 83(4), 1295-1302.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta paul. enferm. 20 (2). https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.

Smith, A., Jackson, M. S., & Kennedy, H. (2004). Antimicrobial susceptibility of viridans group streptococcal blood isolates to eight antimicrobial agents. Scandinavian journal of infectious diseases, 36(4), 259-263.

Talha, K. M., Baddour, L. M., Thornhill, M. H., Arshad, V., Tariq, W., Tleyjeh, I. M., ... & Dayer, M. J. (2021). Escalating incidence of infective endocarditis in Europe in the 21st century. Open Heart, 8(2), e001846.

Thornhill, M. H. et al. (2018). Antibiotic prophylaxis and incidence of endocarditis before and after the 2007 AHA recommendations. J Am Coll Cardiol. 72: 2443–54. Doi: 10.1016/j.jacc.2018.08.2178.

Thornhill, M. H. et al. (2023). Temporal association between invasive procedures and infective endocarditis. Heart, 109(3), 223-231.

Wang, A., & Holland, T. L. (2020). Overview of management of infective endocarditis in adults. UpToDate. Retrieved March, 21, 2021.

Wilson, W. R. et al. (2007). Prevention of infective endocarditis: guidelines from the American Heart Association: a guideline from the American Heart Association Rheumatic Fever, Endocarditis, and Kawasaki Disease Committee, Council on Cardiovascular Disease in the Young, and the Council on Clinical Cardiology, Council on Cardiovascular Surgery and Anesthesia, and the Quality of Care and Outcomes Research Interdisciplinary Working Group. Circulation. 116: 1736–54. Doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.106.183095

Wilson, W. R. et al. (2021). Prevention of viridans group streptococcal infective endocarditis: a scientific statement from the American Heart Association. Circulation. 143 (20), e963-e978.

Downloads

Publicado

04/11/2024

Como Citar

MACEDO NETO, C. L. .; MORENO, S. M. .; SOUZA, Y. C. de .; COSTA, D. N. . Endocardite infecciosa: profilaxia antibiótica contra streptococcus viridans relacionada às diretrizes de 2007 do American Heart Association (AHA). Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 11, p. e22131147258, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i11.47258. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/47258. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde