Fechamento de comunicação bucosinusal residual em paciente com fissura labiopalatal - relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47363Palavras-chave:
Fissura labial; Fissura palatina; Congênito; Cirurgia; Plasma rico em plaqueta; Fístula bucoantral; Complicações.Resumo
As fissuras orofaciais são defeitos congênitos comuns, afetando a estrutura do lábio e/ou palato e resultando em impactos significativos na saúde, qualidade de vida e condições socioeconômicas dos pacientes e suas famílias. Dentre as malformações craniofaciais, as fissuras labiopalatais são as mais prevalentes, com o tratamento cirúrgico iniciado nos primeiros meses de vida e potencialmente estendido até a vida adulta. Contudo, mesmo após intervenções, alguns pacientes podem desenvolver comunicações bucosinusais residuais de variados tamanhos. Embora existam múltiplas abordagens para o fechamento dessas comunicações, a técnica de rotação de retalho palatino é pouco explorada na literatura para este contexto, apesar de amplamente aplicada no fechamento de comunicações pós-exodontias. Este trabalho apresenta um relato de caso em que uma paciente com fissura labiopalatina foi submetida a um fechamento tardio de comunicação bucosinusal, com o uso de fibrina rica em leucócitos e plaquetas (L-PRF) como adjuvante, visando o aprimoramento da cicatrização de tecidos moles. Embora a técnica utilizada não tenha alcançado o fechamento completo da comunicação bucosinusal, o relato deste caso contribui para o entendimento das limitações e potenciais da associação de L-PRF ao retalho palatino. Estudos adicionais são necessários para aprimorar o uso desta abordagem em pacientes com fissuras labiopalatais e comunicações residuais.
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