Prevalência de depressão na população tabagista de um município no Estado de Sergipe, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47387Palavras-chave:
Prevalência; Tabagismo; Depressão.Resumo
O tabagismo é uma das principais causas evitáveis de morte e está associado ao desenvolvimento de doenças graves, como câncer e problemas cardiovasculares. Em 2019, mais de 8 milhões de pessoas morreram por doenças ligadas ao uso do tabaco. Globalmente, cerca de 22,3% da população adulta usa tabaco, enquanto no Brasil, estima-se que 25,6% dos adultos sejam fumantes. A relação entre tabagismo e saúde mental é complexa e recíproca, com estudos mostrando que o tabaco pode tanto contribuir para quanto resultar de transtornos mentais, especialmente a depressão. Fumantes com transtornos mentais tendem a consumir mais tabaco, agravando o impacto em sua saúde mental e física. O objetivo do presente artigo é apresentar os resultados de uma pesquisa sobre a prevalência de depressão na população tabagista. Realizou-se uma pesquisa de campo, exploratória, com abordagem quantitativa coletando dados de 96 pacientes tabagistas no Município de Lagarto, Estado de Sergipe. Os dados indicaram uma correlação significativa entre a intensidade do uso do tabaco e a gravidade dos sintomas depressivos. No entanto, o tempo de uso não demonstrou impacto significativo na depressão, sugerindo a influência de outros fatores. Esses achados reforçam a necessidade de políticas públicas focadas não apenas na redução do tabagismo, mas também no suporte à saúde mental dos fumantes, com intervenções integradas que incluam abordagens médicas e psicológicas.
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