Habronemose cutânea equina em égua prenha – relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47397Palavras-chave:
Equinos; Feridas granulomatosas; Parasitologia.Resumo
Habronemose cutânea é uma enfermidade que afeta a pele dos equinos através da deposição de larvas da Habronema spp, as feridas possuem características granulomatosas e de difícil cicatrização, o tratamento pode ser feito através de retirada cirúrgica do tecido afetado e com vermífugo para o controle dos vetores, porém o trabalho em questão aborda uma alternativa não cirúrgica utilizando o sulfato de cobre como forma de desbridamento dos ferimentos. O objetivo deste artigo é apresentar um relato de caso de habronemose cutânea equina em égua prenha. Foi atendido em uma clínica especializada em equinos na cidade de Cacoal/RO, o animal não apresentou alterações significativas no exame clínico, sendo observado apenas feridas ulcerativas no corpo, o tratamento obteve resultados positivos e o animal recebeu alta com 58 dias.
Referências
Alves, B. (2018). Óleo essencial de lavanda (Lavandula Angustifolia) no tratamento da ansiedade (Vol. 1).
Barlaam, A.; Traversa, D.; Papini, R.; Giangaspero, A. Habronematidosis in Equids: Current Status, Advances, Future Challenges. Frontiers in Veterinary Science, 7(358), 1-8, 2020. URL: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32719812/.
Belli, C.B. et al. (2005). Aspectos endoscópicos da Habronemose gástrica equina. Rev. Educ. Contin. CRMV-SP. 8 (I), 1318.
Bertone, J. J. (2000). Prevalence of gastric ulcers in elite, heavy use western performance horses. Proceedings of the 46th Annual AAEP Convention, v.46.
https://api.semanticscholar.org/CorpusID:36925290.
Carvalho, M. P. F., Silva, A. Á. C., Barbosa, E. N. R., Silva, N. D. S., Carneiro, R. L., Monte, T. F. & Brandão, T.O. (2024). Avaliação da eficácia do laserterapia e óleos essenciais no tratamento de um equino acometido por habronemose cutânea. Pubvet. 18(10), e1671.
DOI: 10.31533/pubvet.v18n10e1671. http://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/3771.
Fortes, E. (2004). Parasitologia veterinária. (4. ed.). Ícone. p.342-348.
Fortes, E. (1997). Subfamília Habronematinae. In: FORTES, E. (Ed). Parasitologia veterinária. Ícone, 1997. p.384-391.
Freitas, F. C., Moraes, A. T. B., Valente, P. P., Agostinho, J. M. A. & Magalhães, G. M. (2024). Habronemose nasal em uma égua. Nucleus Animalium. 3(1), 7-16. https://www.nucleus.feituverava.com.br/index.php/animalium/article/view/479#:~:text =A%20Habronemose%20%C3%A9%20uma%20doen% C3%A7a,do%20granuloma %20caso%20seja%20necess%C3%A1ria.
Gage, A. A. (1992). Cryosurgery in the treatment of cancer. Surgery, Gynecology and Obstetrics. 174, 73-92.
Garcia, C. A.; Stanziola, L.; Andrade, I. C. V.; Neves, S. M. N.; Garcia, L. A. D. Autohemoterapia maior ozonizada no tratamento de habronemose em equino – relato de caso. Faculdade de Medicina Veterinária – UFU, 2007.
Gasthuy, F. M., Van Heerden, M. & Vercruysse, J. (2004). Conjunctival habronemiosis in a horse in Belgium. Veterinary Record. 154(24), 757-8. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15224597.
Hammond, C. J., Mason, D. K. & Watkins, K. L. (1986). Gastric ulceration in mature Thoroughbred horses. Equine Veterinary Journal. 18, 284-7.
Kufllk, E. G. (1994). Cryosurgery updated. Journal of the American Academy of Dermatology. 31, 925-44.
Mohamed, F. H.et al. (1990). Cutaneous habronemiasis in horses and domestic donkeys (Equus asinus asinus). Rev. Elev. Med. Vet. Pays. 42(4),535540.
Merlo, V. D., Maciel, S. C., Jadjescki, C. A. R., Aguiar, T. N., Salvador, A. Z., Rondon, D. A., Melotti, V. D., & Marcolongo-Pereira, C. (2023). Habronemose cutânea equina no extremo sul da Bahia. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 6(2). https://doi.org/10.34188/bjaerv6n2-011.
Mori, H. M., Kawanami, H., Kawahata, H., & Aoki, M. (2016). Wound healing potential of lavender oil by acceleration of granulation and wound contraction through induction of TGF-βin a rat model. BMC Complementary and Alternative Medicine, 16(1). https://doi.org/10.1186/s12906-016-1128-7.
Mykael da Silva Santos, J., Luisa Teixeira Leite, A., Paulo da Silva, J., Simone Idelfonso Sabino, J., Victor Soares dos Santos, J., Assis Lourenço, L., Lima Rodrigues, G., Barbosa Alves, A., Noberto Soares, E., & Kleber de Lucena Carvalho, F. (2024). TRATAMENTOS ALTERNATIVOS DAS LESÕES POR HABRONEMOSE – BREVE ESTUDO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(2), 1464–1476. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p1464-1476
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Pérez, J., Mozos, E., Martín, M. P. & Day, M. J. (1999). Immunhistochemical study of the inflammatory infiltrate associated with equine squamous cell carcinoma. Journal of Comparative Pathology. 121(4), 385–97. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10542127.
Pérez, R., Cabezas, I., Godoy, C., Rubilar, L., Muñoz, L. et al. (2002). Pharmacokinetics of doramectin and ivermectin after oral administration in horses. The Veterinary Journal. 16 (2), 161-7. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12093191.
Pliego, C. M., da Silva, N. C., Turner, S. P., & de Oliveira, A. I. C. (2023). Utilização da criocirurgia no tratamento de habronemose cutânea em equino. Brazilian Journal of Development, 9(4), 13658–73. https://doi.org/10.34117/bjdv9n4-072.
Pugh, D. G.; Hu, X. P.; Blagburn, B. Habronemiasis: Biology, Signs, and Diagnosis, and Treatment and Prevention of the Nematodes and Vector Flies. Journal of Equine Veterinary Science, 3(2), 241–248, 2014 URL: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0737080613004164
Pusterla, N. et al. Cutaneous and ocular habronemiasis in horses: 63 cases (1988-2002). Journal of the American Veterinary Medical Association, 222, 978-982, 2003.DOI: https://doi.org/10.2460/javma.2003.222.978
Radostits, O. M., Gay, C. C., Blood, D. C. & Hinchcliff, K. W. (2021). Diseases Caused by Bacteria IV. Clínica Veterinária: Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Equinos. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Santos, R. L. & Alessi, A. C. (2016). Patologia Veterinária. (2.ed.). Editora Roca.
Seim IIl, H. B. (1980). Mechanisms of cold-induced cellular death. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice. 10, 755-762.
Silva, G. L. G., Rezende, E. C. & Hellu, J. A. A. (2024). Habronemose Cutânea em Equinos. JÁ Saúde Animal. https://www.jasaudeanimal.com.br/blog/habronemose-cutanea-em-equinos.
Silva, T. O., Zuliani, F., Inácio, R. B., Masseno, A. P., Sotero, A. & Romão, F. M. (2017). Habronemose cutânea equina - relato de caso. Revista Científica de Medicina Veterinária. XIV(29), https://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/wAcPE5kYUWzH2sG_2017-11-8-12-53-7.pdf.
Smith, B. P. (2006). Tratado de medicina interna de grandes animais. (3. ed.). Ed. Manole.
Smith, B. P. (1994). Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. São Paulo: Manole.
Thai, K. E. & Sinclair, R. D. (1999). Cryosurgery of benign skin lesions. Australasian Journal of Dermatology. 40, 175-86.
Thomassian, A. (2005). Parasitos do estômago e intestinos. In: ENFERMIDADES dos cavalos. (2.ed.). Varela, 2005.
Toassi, R. F. C. & Petry, P. C. (2021). Metodologia científica aplicada à área da Saúde. (2.ed.). Editora da UFRGS.
Yarmut, Y., Brommer, H., Weisler, S., Shelah, M., Komarovsky, O. et al. (2008). Ophthalmic and cutaneous habronemiasis in a horse: case report and review of the literature. Israel Journal of Veterinary Medicine. 63 (3), 87-90. https://www.researchgate.net/publication/287713471_Ophthalmic_and_cutaneous_h abronemiasis_in_a_horse_Case_report_and_review_of_the_literature.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Jeneis Antonio do Amaral Junior; Mayra Meneguelli Teixeira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
