Efeito rebote a longo prazo em pacientes submetidas ao tratamento radioterápico do câncer de mama: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47505Palavras-chave:
Câncer de mama; Efeito rebote; Tratamento radioterápico.Resumo
O câncer de mama é uma das principais causas de morte entre mulheres no brasil. Seu tratamento inclui cirurgia, quimioterapia, hormonoterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença e das características do tumor. A radioterapia é fundamental para eliminar células cancerígenas residuais e reduzir recidivas, mas pode desencadear o “efeito rebote”, em que o câncer retorna após uma aparente remissão, devido à resistência de algumas células ao tratamento. Além disso, pode causar o “efeito reboque”, uma retração dos tecidos irradiados, que leva à fibrose e alterações estéticas, impactando negativamente a qualidade de vida da paciente. Avanços como a radioterapia de intensidade modulada (imrt) têm sido desenvolvidos para minimizar esses efeitos, mas o acompanhamento clínico e a reabilitação, como fisioterapia, são essenciais para reduzir o desconforto e melhorar o prognóstico. O rastreamento precoce, recomendado para mulheres de 50 a 69 anos, é crucial para diagnósticos mais precoces, aumentando as chances de cura. O objetivo do presente estudo é apresentar uma revisão bibliográfica sobre o impacto do efeito rebote e como ele afeta a qualidade de vida das pacientes com câncer de mama que passaram por radioterapia. A pesquisa seguiu uma abordagem qualitativa, utilizando as bases scielo, pubmed e lilacs para a coleta de dados. Apesar dos efeitos colaterais, a radioterapia continua sendo um tratamento essencial no combate ao câncer de mama. As inovações tecnológicas têm reduzido os impactos negativos, e os benefícios superam as desvantagens, desde que a decisão seja personalizada para cada paciente.
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