Análise da cobertura vacinal da vacina MeningoC e sua relação com os casos confirmados de meningite em Maceió-AL, no período de 2018 a 2022, de crianças até 9 anos de idade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47525Palavras-chave:
Meningite; Vacinas; Cobertura vacinal.Resumo
O artigo tem por objetivo analisar a relação entre a cobertura vacinal da vacina MeningoC e os casos confirmados de meningite em Maceió – AL, no período de 2018 a 2022, em crianças de até 9 anos de idade. Trata-se de uma pesquisa ecológica de cunho transversal, caracterizando-se por uma abordagem descritiva de natureza quantitativa, sendo feita uma pesquisa de dados provenientes do DATASUS, utilizando sistemas como SI-PNI, SIH-SUS e SINAN. Realizado uma coleta retrospectiva e uma revisão bibliográfica com SciELO e MEDLINE. A tabulação e análise, feitas com Microsoft Office Word e Excel. A natureza transversal dispensa avaliação ética do Comitê de Ética em Pesquisa e o TCLE. Imunidade de rebanho ocorre quando uma alta proporção da população está imune, interrompendo a transmissão da doença. A vacinação no PNI reduziu os casos graves no Brasil, mas a baixa adesão tem aumentado os casos em Maceió-AL. A efetividade da imunização e a cobertura vacinal precisam ser avaliadas, e medidas de conscientização e saúde pública são essenciais para reduzir a incidência e garantir um ambiente mais saudável para as crianças. Para reverter a situação em Maceió-AL, é essencial intensificar a vacinação, melhorar a coleta de exames e garantir a documentação da quimioprofilaxia. A imunização em massa, o fortalecimento da vigilância epidemiológica e das capacidades laboratoriais são cruciais para controlar a doença. A colaboração entre as autoridades estaduais e municipais é vital para prevenir surtos futuros de meningite meningocócica.
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