Trombocitopenia neonatal autoimune secundária a púrpura trombocitopenica idiopática materna: Um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47536Palavras-chave:
Trombocitopenia neonatal; Trombocitopenia Neonatal Aloimune; Púrpura trombocitopenica idiopática.Resumo
A trombocitopenia é definida pela contagem de plaquetas menor que 150.000/mm3, através do sangue coletado com EDTA, sendo que a sua ocorrência se situa em torno de 18% a 35% dos RN em UTI Neonatal, com 80% surgindo na primeira semana de vida, comumente em RN prematuros extremos, com peso <1000g. A Organização Mundial de Saúde (OMS), conceitua a trombocitose com o número de plaquetas acima de 600.000/mm3. Outras instituições definem esta patologia com as plaquetas a partir de 400.000, 6000.000 e 900.000/mm3. A trombopoetina é amplamente uma referência como o mais eficaz estimulador da produção de plaquetas, atuando na proliferação dos progenitores dos megacarióticos. O objetivo da presente pesquisa é apresentar um estudo de caso, analisar um RN termo, nascido de parto vaginal, submetido a triagem infecciosa devido fatores maternos quando foi identificado o quadro de plaquetopenia. Assim, o estudo procura avaliar a evolução deste paciente em relação ao quadro de trombocitopenia neonatal autoimune e suas principais intercorrências.
Referências
Brasil. (2015). Guia para uso de hemocomponentes. (2. ed., 1. reimpr.). Ministério da Saúde.
Caraciolo, F. (2024). Neonatal thrombocytopenia: Clinical manifestations, evaluation, and management. Up to date. Neonatal thrombocytopenia: Clinical manifestations, evaluation, and management - UpToDate.
Donato, H. (2021). Trombocitopenia neonatal: Revisión. Definiciones, diagnóstico diferencial, causas, trombocitopenias inmunes Arch Argent Pediatr; 119(3), e202-e214 ID: biblio-1223316.
EBSERH. (2020) Manual do uso de hemocomponentes e hemoderivados no período neonatal. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). http://www2.ebserh.gov.br/documents/210672/4823854/MANUAL+005+UCIPED+HEMOTRANSFUS%C3%83O+vers%C3%A3o+2.pdf/0e4b714f-678e-4efa-abf9-894edb4c08c8
Godman, L. & Ausiello. D. (2010). Cecil – Tratado de Medicina Interna. (22ed.). Elsevier.
http://dx.doi.org/10.5546/aap.2021.e202.
SPSP. (2017). Recomendações. Atualização de condutas em pediatria. n.81. https://www.spsp.org.br/site/asp/recomendacoes/Rec81_Hemato.pdf.
Júnior, P. T. M. (2017). Púrpura trombocitopênica imune: diagnóstico e tratamento. Pediatria. 29(3), 222-31.
Loggetto, S. R. (2017). Trombocitopenia Imune Primária em Pediatria: novas diretrizes. Sociedade de Pediatria de São Paulo. 81(11-14).
Margotto P, et al. (2021). Assistência ao Recém-Nascido de Risco. 4ed. Brasilia. Unidade de Neonatologia do Hospoitala Materno Infantil de Brasília. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. https://drive.google.com/file/d/15ebHDHqCud0rl7GwFmnPp-CfxbG1Ncyd/view?usp=sharing.
McQuilten, Z. K.; Wood, E. M.; Savoia, H. & Cole, S. (2011). A review of pathophysiology and current treatment for neonatal alloimmune thrombocytopenia (NAIT) and introducing the Australian NAIT registry. Aust N Z J Obstet Gynaecol. 51(3):191-9.
Padovani, T. et al. (2012). Púrpura trombocitopênica idiopática na gravidez. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. 14(1). Púrpura trombocitopênica idiopática na gravidez | Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba.
Paidas, M. J. (2023). Neonatal alloimmune thrombocytopenia: Parental evaluation and pregnancy management. https://uptodate.com. 2023.
Pereira, R. A. D.; Kondo, A. T.; D’amico, É. A.; Mota, M. & kutner, J. M. (2014). Sucesso no manejo da trombocitopenia aloimune neonatal na segunda gestação: relato de caso. Einstein, 12(1), 96-9 https://doi.org/10.1590/S1679-45082014RC2729.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Resch, E; Hinkas, O; Urlesberger, B & Resch, B. (2018). Neonatal thrombocytopenia - causes and outcomes following platelet transfusion. European Journal of Pediatrics. 177, 1045-1052, 2018.
Silva, C. L. & Grando, A. C. (2021). Complicações da púrpura trombocitopênica idiopática na gravidez: uma revisão da literatura. Jornal Brasileiro de Patologia Medicina Laboratorial, 57, 1-9.
Teixeira, A. T.; Barradas, A.; Trindade, C. & Barroso, R. (2018). Trombocitopenia neonatal aloimune: Um diagnóstico a ter em mente. Acta Pediátrica Portuguesa. 49, 193-6.
Thijs, W. et al. (2023). Children Newly Diagnosed with Fetal and Neonatal Alloimmune Thrombocytopenia: Neurodevelopmental Outcome at School Age. https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2023.02.031.
Hahn, T. S. et al. (2023). Relato de caso: Púrpura trombocitopênica idiopática refratária em gestante. Universidade de Caxias do Sul, Hospital Geral, UCS.
Vasconcellos, G.; Portela, A.; Pinto, R. & Guedes, B. (2013). Trombocitopenia no recém-nascido. Consensos da Sociedade Portuguesa de Neonatologia.
Zdravic, D.; Yougbare, I.; Vadasz, B.; Li, C.; Marshall, A.H.; Chen, P. & Kjeldsen-Kragh, J. (2016). Fetal and neonatal alloimmune thrombocytopenia. Seminars in fetal & neonatal medicine. 21,19-27.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Luciano Leal Neves; Tatiane de Menezes Valério Nunes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.