A automedicação em crianças de 2 a 5 anos, mediada por seus responsáveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47635

Palavras-chave:

Automedicação; Intoxicação; Medicamentos.

Resumo

A automedicação infantil é uma prática comum no Brasil, especialmente entre crianças de 2 a 5 anos, cujos responsáveis recorrem a medicamentos sem orientação médica. Este estudo teve como objetivo identificar e analisar os fatores que levam à automedicação em crianças dessa faixa etária, com base em uma revisão de literatura. Foram incluídos estudos publicados entre 2019 e 2024, em bases de dados como SciELO, PubMed, LILACS e Google Acadêmico, utilizando uma combinação de palavras-chave. O trabalho revelou que muitos pais automedicam seus filhos devido à dificuldade de acesso a serviços de saúde, falta de orientação médica adequada e influências culturais. A maioria dos casos envolve o uso de anti-inflamatórios e analgésicos com ação antitérmica para tratar sintomas como febre e dor, sem considerar os riscos de dosagem inadequada e reações adversas. Em famílias de baixa renda, essa prática é mais prevalente devido à falta de acesso a planos de saúde privados. Os resultados indicam que a automedicação pode levar a consequências graves, como intoxicações, resistência antimicrobiana e atrasos no diagnóstico de condições mais sérias. Concluiu-se que campanhas educativas e políticas públicas são essenciais para conscientizar os responsáveis sobre os riscos dessa prática. Como sugestão para estudos futuros, propõe-se investigar a influência das primeiras consultas pediátricas no comportamento de automedicação dos pais e testar intervenções educacionais personalizadas para reduzir essa prática em diferentes contextos socioeconômicos.

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Publicado

10/12/2024

Como Citar

SILVA, A. V. A. da .; LOPES, L. H. L. .; MOREIRA, L. I. G. .; PAIXÃO, N. C. P. .; MENDES , M. A. S. . A automedicação em crianças de 2 a 5 anos, mediada por seus responsáveis. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 12, p. e129131247635, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i12.47635. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/47635. Acesso em: 7 jan. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde