O papel dos enfermeiros quanto a Lei Maria da Penha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47662

Palavras-chave:

Papel da enfermagem; Violência; Violência de gênero; Saúde pública; Prevenção; Intervenção.

Resumo

Introdução: A violência contra as mulheres é uma questão de saúde pública e um grave problema social que afeta a integridade física emocional e social das vítimas, no contexto desse enfrentamento, os enfermeiros encontram-se na linha de frente do atendimento a mulheres em situação de vulnerabilidade. Objetivo: evidenciar o papel do enfermeiro na identificação acolhimento e importância do suporte emocional e do encaminhamento para as redes de apoio as mulheres vítimas de violência. Metodologia: A metodologia deste artigo se baseia em uma revisão bibliográfica de pesquisas e artigos publicados em sites e bases de dados reconhecidos, como SciELO, Lilacs, e outras fontes acadêmicas relevantes. Selecionando estudos publicados nos últimos dez anos para garantir a relevância e atualidade do conteúdo. Resultados: Foram encontrados 328 artigos, 15 atenderam aos critérios de inclusão. Inicialmente foram encontrados 35 títulos sobre o tema, e destes, 15 artigos corresponderam aos critérios de inclusão sendo 08 do SciELO e 07 do LILACS, abordando o papel dos enfermeiros quanto a Lei Maria Da Penha. Conclusão: Conclui-se que a enfermagem tem um papel crucial na luta contra a violência de gênero tanto pelo contato direto com a vítima quanto pela sua atuação em diversos níveis de prevenção e intervenção. Havendo em atendimentos e consultas, uma visão privilegiada para identificar indícios sutis de violência, como comportamentos ansiosos, hematomas ou descrições vagas de lesões recorrentes.

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Publicado

02/12/2024

Como Citar

PEREIRA, P. da S. .; OLIVEIRA , A. dos S.; SILVA, C. R. J. da; MELGUEIRO, L. da S.; LISBOA, S. M.; BARATA, N. de J. C. . O papel dos enfermeiros quanto a Lei Maria da Penha. Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 12, p. e59131247662, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i12.47662. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/47662. Acesso em: 7 jan. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde