Atuação do Enfermeiro em cuidados paliativos oncológicos no processo ativo de morte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47668Palavras-chave:
Oncologia; Cuidados Paliativos; Neoplasias; Enfermagem.Resumo
Introdução: O câncer, segunda principal causa de morte no mundo, é caracterizado pela proliferação descontrolada de células com potencial de invasão e metástase. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima aproximadamente 704 mil novos casos anuais até 2025. Diante do avanço da doença, os cuidados paliativos buscam controlar sintomas e melhorar a qualidade de vida, com uma abordagem multidimensional que envolve aspectos físicos, emocionais e espirituais. Objetivo: Identificar o papel do profissional de enfermagem no processo de morte de pacientes em cuidados paliativos e as competências necessárias no tratamento oncológico de pacientes em fase ativa de morte. Métodos: Revisão narrativa da literatura com base em 10 artigos publicados entre 2019 e 2024 nas plataformas SciELO, Lilacs e BVS, além de normativas do Ministério da Saúde e OMS. Resultados: Os enfermeiros enfrentam desafios emocionais ao lidar com vínculos afetivos com pacientes e suas famílias, destacando-se a necessidade de suporte psicológico institucional e capacitação contínua. A abordagem integral e a colaboração multidisciplinar são fundamentais para um atendimento humanizado e integrado, contudo, identificou-se que há uma lacuna significativa no conhecimento sobre a fase ativa de morte e a preparação dos profissionais para essa etapa. Conclusão: A escassez de informações sobre o manejo da fase ativa de morte reforça a importância da educação continuada, revisão de práticas e uma abordagem empática, respeitando as diretivas antecipadas do paciente.
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