Amostragem para avaliação de mancha amarela em trigo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4775Palavras-chave:
Triticum aestivum L.; Drechslera tritici-repentis; Dimensionamento amostral; Amostragem.Resumo
O dimensionamento amostral adequado é um importante fator a ser levado em consideração para melhorar a precisão experimental. Assim o objetivo deste trabalho foi estimar o tamanho de amostra na parcela necessário para avaliar a severidade da mancha amarela do trigo e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Utilizou-se dados de severidade da mancha amarela e da AACPD de dois experimentos de controle realizados com trigo na safra 2010. A severidade foi obtida em dez folhas por parcela, ou seja, 40 folhas por tratamento, após a segunda aplicação do fungicida e a partir delas calculou-se a AACPD. Posteriormente, calcularam-se as estatísticas descritivas em cada tratamento: mínimo, máximo, média, desvio padrão, variância e coeficiente de variação da média. A avaliação do dimensionamento dos experimentos quanto ao número de repetições e de amostras foi realizado por meio da análise de variância dos experimentos. A dispersão da doença foi verificada pela razão variância/média e do índice de Morisita e teve como objetivo verificar se a metodologia utilizada para o cálculo do tamanho de amostra foi adequado. A dispersão da doença não foi a mesma ao longo dos experimentos, variando entre tratamentos e avaliações. Diante disso a metodologia utilizada neste estudo para o cálculo do tamanho da amostra foi adequada. Para um erro de 10%, o tamanho da amostra para estimar a média da severidade da mancha amarela e da área abaixo da curva de progresso da doença são 286 e 22 folhas bandeiras, respectivamente.
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