Desafios no diagnóstico e tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos em adolescentes
Palavras-chave:
Adolescentes; Diagnóstico; Síndrome do Ovário Policístico; Tratamento.Resumo
Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais prevalentes em mulheres em idade fértil. Com início ainda na adolescência, a síndrome nessa faixa etária abriga diversos desafios desde o momento em que o diagnóstico é feito até o tratamento. Metodologia: O objetivo do presente artigo é apresentar uma revisão de literatura abordando o diagnóstico e tratamento da SOP em adolescentes. A busca foi realizada nas bases PubMed e Google Acadêmico, utilizando descritores em inglês e português, com critérios de inclusão voltados para estudos publicados nos 12 últimos anos. Conclusão: O diagnóstico na adolescência é complicado pela sobreposição de sintomas com as alterações normais da puberdade, somado a isso, o tratamento requer uma abordagem multidimensional, incluindo, principalmente, mudanças no estilo de vida, em conjunto com intervenções farmacológicas. Após análise das literaturas, inferiu-se a necessidade de elaboração de critérios diagnósticos voltados para adolescentes, além de estudos adicionais para aprimorar o manejo da SOP.
Referências
Avanti, A., & Fulmali, D. G. (2023). Síndrome do ovário policístico em adolescentes. Cureus. https://doi.org/10.7759/cureus.34183
Baltazar, B. T., Seabra, C. A. M., Procópio, J. V. V., Gabriel, I. S., & Silva, M. L. (2023). Síndrome do ovário policístico em adolescentes: revisão integrativa. Revista Educação em Saúde, 11(1), 34–45. https://doi.org/10.37951/2358-9868.2023v11i1.p34-45
Benetti-Pinto, C. L., Fernandes, C. E., & Filho, A. L. D. S. (2023). Hormônios em ginecologia. Editora Manole. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788520465585
Berek, J. S. (Ed.). (2014). Berek & Novak: Tratado de ginecologia (15ª ed.). Guanabara Koogan.
Brasil. (1990). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Diário Oficial da União, Brasília. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
Casarin, S. T., et al. (2020). Tipos de revisão de literatura: Considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health, 10.
Cavalcante, L. T. C. & Oliveira, A. A. S. (2020). Métodos de revisão bibliográfica nos estudos científicos. Psicol. Rev. 26 (1). https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n1p82-100
Fernandes, C. E., Sá, M. F. S., & Silva Filho, A. L. (Eds.). (2019). Tratado de ginecologia Febrasgo. Elsevier.
Hoffman, B. L., Schorge, J. O., Halvorson, L. M., et al. (2014). Ginecologia de Williams (2ª ed.). Grupo A. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788580553116
Islam, H., et al. (2022). An update on polycystic ovary syndrome: A review of the current state of knowledge in diagnosis, genetic etiology, and emerging treatment options. Women’s Health, 18, 1–23. https://doi.org/10.1177/17455057221117966
Kamboj, M. K., & Bonny, A. E. (2017). Polycystic ovary syndrome in adolescence: Diagnostic and therapeutic strategies. Translational Pediatrics, 6(4), 248–255. https://doi.org/10.21037/tp.2017.09.11
Lasmar, R. B. (2017). Tratado de ginecologia. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527732406
Passos, E. P., Martins-Costa, S. H., & Magalhães, J. A., et al. (2023). Rotinas em ginecologia (Rotinas) (8ª ed.). Grupo A. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786558821144
Peña, A. S., et al. (2020). Adolescent polycystic ovary syndrome according to the international evidence-based guideline. BMC Medicine, 18(1), 72–78. https://doi.org/10.1186/s12916-020-01516-x
Peña, A. S., Metz, M. (2018). What is adolescent polycystic ovary syndrome? Journal of Paediatrics and Child Health, 54, 351–355. https://doi.org/10.1111/jpc.13821
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paul. Enferm. 20 (2). https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.
Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consensus Workshop Group. (2004). Revised 2003 consensus on diagnostic criteria and long-term health risks related to polycystic ovary syndrome (PCOS). Human Reproduction, 19(1), 4–7. https://doi.org/10.1093/humrep/deh098
Trent, M., & Gordon, C. M. (2020). Diagnosis and management of polycystic ovary syndrome in adolescents. Pediatrics, 145(2), 210–218. https://doi.org/10.1542/peds.2019-2056j
Unluhizarci, K., Kaltsas, G., & Kelestimur, F. (2012). Distúrbios endócrinos relacionados à síndrome dos ovários não policísticos associados ao hirsutismo. European Journal of Clinical Investigation, 42(1), 86–94. https://doi.org/10.1111/j.1365-2362.2011.02550.x
Vieira, L. S., Andrade, R. L. C., & Vinhas, A. C. A. (2022). Polycystic ovary syndrome in adolescents and particularities in its treatment: integrative review. Research, Society and Development, 11(15), e515111537291. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37291
Witchel, S. F., Oberfield, S., & Peña, A. S. (2019). Polycystic ovary syndrome: Pathophysiology, presentation, and treatment with emphasis on adolescent girls. Journal of the Endocrine Society, 3(8), 1545–1573. https://doi.org/10.1210/js.2019-00078
Yela, D. A. (2018). Particularidades do diagnóstico e da terapêutica da síndrome dos ovários policísticos na adolescência. In Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) (Ed.), Síndrome dos ovários policísticos (pp. 16–28). Febrasgo.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Andyara Fernanda Batista dos Santos; Amanda Ribeiro Amaral; Brunna Gonçalves Machado; Lorena Marques Heck de Piau Vieira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.