Ser cuidador familiar de idosos com amputação maior de membro inferior: O ônus e o bônus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i1.47852Palavras-chave:
Cuidado; Cuidador familiar; Idosos; Amputação maior de membro inferior; Diabetes mellitus; Ônus; Bônus.Resumo
Este artigo aborda a temática do cuidado, explorando diferentes implicações associadas ao papel dos cuidadores familiares de idosos submetidos a amputação de membro inferior. Objetivo: Descrever e analisar as repercussões da amputação maior de membro inferior sobre os cuidadores familiares, identificando as principais dificuldades enfrentadas por eles e propondo estratégias de intervenção que possam otimizar o processo do cuidado. Metodologia: Realizou-se uma revisão da literatura narrativa de natureza qualitativa. A busca abrangeu bases de dados como PubMed, Scielo, Web of Science, PsycINFO e Google Scholar, utilizando palavras-chave em português, inglês e espanhol. Os estudos incluídos foram analisados qualitativamente, buscando identificar padrões e categorias temáticas. A heterogeneidade dos estudos foi considerada como limitações. Serão apresentados conceitos, dados sobre perfil desses cuidadores, bem como as repercussões psicológicas, físicas e sociais enfrentadas, as dificuldades na adaptação à nova rotina e o impacto na vida social e profissional. Resultados/Discussão: Idosos com AMMI necessitam de assistência física e emocional continuada que, frequentemente é fornecida por um cuidador familiar. Os impactos negativos tanto para a pessoa acometida quanto para o cuidador são amplamente reportados na literatura, assim como são descritos os benefícios dessa experiência, como o fortalecimento dos laços familiares, o desenvolvimento de novas habilidades e o crescimento pessoal. Considerações Finais: O cuidado exige uma abordagem multiprofissional, integrada e continua. Para tanto é necessário implementação de redes de apoio e estratégias para capacitação e promoção do bem-estar dos cuidadores afim de melhorar a qualidade dos cuidados prestados.
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