Filosofia da libertação - sinais de decolonialidade em Dussel
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4793Palavras-chave:
Filosofia da libertação; Epistemologia; Decolonialidade.Resumo
O presente artigo tem como objetivo identificar os sinais de decolonialidade na obra ‘Filosofia da libertação’de Enrique Dussel, onde propõe um fazer filosófico libertador de um pensar e de um fazer epistêmico colonial, partindo da práxis e tendo como fundamento material a vida humana. Para tal nos utilizamos da pesquisa bibliográfica de obras pertinentes à abordagem temática. Desse modo, contracenamos o filosofar europeu com o latino americano para a organização destas ideias. Observamos que o discurso filosófico de libertação volta-se para uma vivência prática e que parte de uma realidade concreta, no sentido de evidenciar projetos e Programas de transformação do cotidiano. Ao propor esse fazer filosófico que toma como referência a práxis humana, Dussel, aponta às premissas do discurso decolonial, que mesmo se tratando de um conceito atual fora devidamente tratado e vivenciado, como libertação de toda a vitimização e negação de toda fórmula paradigmática que negue a vida.
Referências
Balestrin L. (2013). O Artigo intitulado América Latina e o giro decolonial. Brasília, pp. 89-117.
Bardin L.(2002). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Chizzotti A. (2010). Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 11. ed. São Paulo: Cortez.
Costa S. (2006). Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo e cosmopolitismo. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Dussel E. (1977). Filosofia da libertação: na América Latina. Trad. Luiz João Gaio. São Paulo: Loyola.
Dussel E. (1944). Praxis latino-americana y filosofia de la liberacion. Bogotá: ed. Nueva America.
Dussel E. (1988). Introducción a la filosofía de la liberación. Bogotá: Nueva América.
Dussel E. (1993). 1492: o encobrimento do outro. Petrópolis: Vozes.
Dussel E. (2005). Filosofia da libertação: crítica à ideologia da exclusão. São Paulo: Paulus.
Gerhardt TG e Silveira DT (2009). Métodos Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Lampe, A.(1995). História e libertação: Homenagem aos sessenta anos de Enrique Dussel. Rio de Janeiro. Ed. Vozes.
Levinas E. (1993). Humanismo do Outro Homem. Petrópoles: Vozes.
Lévi-Strauss. C. (1989). A Ciência do Concreto. In: O Pensamento Selvagem. Campina: Papiros Editora, p.15-55.
Mato, D. (2008).“No hay saber ‘universal’, la colaboración intercultural es imprescindible”.In: Alteridades, 18(35), Ciudad de México, ene/jun. p.101-16. Disponível:http://www.scielo.org.mx/pdf/alte/v18n35/v18n35a8.pdf .
Magnolo WD. (2008). “Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado deidentidade em política.” In Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, 34: 287-324.
Minayo MCS (2001). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18.ed. RJaneiro: Vozes.
Quijano A (2000). “Colonialidad del poder y clasificación social”. Journal of world-systems research, 11(2): 342-86.
Meneses P. (1999). “Etnocentrismo e relativismo cultural: algumas reflexões”. In Revista Symposium. Ano 3 • Número Especial • dezembro, 99. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/3152/3152.PDF
Ramos JBS. (2012). Por uma utopia do Humano: olhares a partir da ética da libertação de Enrique Dussel. Porto - Portugal. Afrontamento.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.