Desafios e vantagens da implementação de prontuários odontológicos eletrônicos: Uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i2.48065Palavras-chave:
Prontuários eletrônicos; Odontologia; Sistema Único de Saúde.Resumo
Com o avanço da tecnologia e inovação nas diversas áreas da saúde, inclusive na Odontologia, surgiram os prontuários eletrônicos. Os mesmos se expandiram por conta de sua facilidade, validade e confiabilidade, sendo útil a nível público e privado. O presente estudo buscou realizar uma revisão da literatura sobre o uso do prontuário eletrônico em Odontologia, abordando suas vantagens, desvantagens e as principais evidências atuais. Metodologia: Para isso, buscou-se na literatura científica, nos bancos de dados PUBMED, Lilacs e portal de periódicos da CAPES, sendo lidos na íntegra um total de 88 artigos e utilizados para extração de informações para o presente estudo 17 referências entre artigos, monografias, teses e sites de referências. Revisão da literatura: A literatura vem enfatizando o uso do prontuário eletrônico, mostrando sua utilidade, sendo importante também a nível de saúde pública e até às autoridades judiciais em caso de processos criminais e cíveis. Na área odontológica, é importante deixar claro que o desenvolvimento de prontuários eletrônicos para saúde bucal requer adaptações quando comparado aos prontuários padrões, sendo necessária a incorporação de certas especialidades, tanto para fins clínicos, quanto de gestão e de pesquisa. A presente revisão de literatura apontou que o uso do prontuário eletrônico em Odontologia vem crescendo no Brasil e no mundo. Verificou-se que o seu uso vem sendo aplicado tanto em setores públicos como privados, na área clínica e de gestão, onde nos últimos dez anos houve investimentos especialmente do governo federal no SUS, com o surgimento e implementação do e-SUS em diversas unidades básicas de saúde.
Referências
Acharya, A., Schroeder, D., Schwei, K., & Chyou, P. H. (2017). Update on electronic dental record and clinical computing adoption among dental practices in the United States. Clinical Medicine & Research, 15(3-4), 59-74.
Asgari, I. (2018). Development an Electronic Oral Health Record application for educational dental setting. Journal of Education and Health Promotion, 7(1), 124.
Bhardwaj, A., Ramoni, R., Kalenderian, E., Neumann, A., Hebballi, N. B., White, J. M., ... & Walji, M. F. (2016). Measuring up: implementing a dental quality measure in the electronic health record context. The Journal of the American Dental Association, 147(1), 35-40.
Casarin, S. T. et al. (2020). Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health. 10 (5). https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/19924.
Cederberg, R. A., & Valenza, J. A. (2012). Ethics and the electronic health record in dental school clinics. Journal of dental education, 76(5), 584-589.
Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção primária e promoção da saúde. Brasília: CONASS, 2013.
Cruz, L. N. D. (2020). Formulário eletrônico do atendimento da clínica de odontológica do Uniceplac.
Duncan, W. D., Thyvalikakath, T., Haendel, M., Torniai, C., Hernandez, P., Song, M., ... & Ruttenberg, A. (2020). Structuring, reuse and analysis of electronic dental data using the Oral Health and Disease Ontology. Journal of biomedical semantics, 11, 1-19.
Heid, D. W., Chasteen, J., & Forrey, A. W. (2002). The electronic oral health record. J Contemp Dent Pract, 3(1), 43-54.
Levitin, S. A., Grbic, J. T., & Finkelstein, J. (2019). Completeness of electronic dental records in a student clinic: retrospective analysis. JMIR Medical Informatics, 7(1), e13008.
Oliveira, S. A., & de Mello, P. B. M. (2010). Prontuário eletrônico como ferramenta de gestão no consultório odontológico. Revista brasileira de odontologia, 67(1), 39.
Pilz, C. (2016). Desafios e propostas para a informatização da Atenção Primária no Brasil na perspectiva do prontuário eletrônico do e-SUS AB.
Reynolds, P. A., Harper, J., & Dunne, S. (2008). Better informed in clinical practice–a brief overview of dental informatics. British dental journal, 204(6), 313-317.
Thierer, T. E., & Delander, K. A. (2017). Improving documentation, compliance, and approvals in an electronic dental record at a US dental school. Journal of dental education, 81(4), 442-449.
Tokede, O., Ramoni, R. B., Patton, M., Da Silva, J. D., & Kalenderian, E. (2016). Clinical documentation of dental care in an era of electronic health record use. Journal of evidence based dental practice, 16(3), 154-160.
Walji, M. F., Yansane, A., Hebballi, N. B., Ibarra-Noriega, A. M., Kookal, K. K., Tungare, S., ... & Kalenderian, E. (2020). Finding dental harm to patients through electronic health record–based triggers. JDR Clinical & Translational Research, 5(3), 271-277.
Walji, M. F., Kalenderian, E., Stark, P. C., White, J. M., Kookal, K. K., Phan, D., ... & Ramoni, R. (2014). BigMouth: a multi-institutional dental data repository. Journal of the American Medical Informatics Association, 21(6), 1136-1140.
Zvárová, J., Dostálová, T., Hanzlíček, P., Teuberova, Z., Nagy, M., Pieš, M., ... & Šimková, H. (2008). Electronic health record for forensic dentistry. Methods of Information in Medicine, 47(01), 8-13.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Francisco Filipe Carvalho da Silva; Chiara Santabaya Colares Firmiano; Emmanuel Arraes de Alencar Júnior

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.